Coluna Observatório. Os cuidados com as alianças proporcionais
A seção Luneta
A cada dia mais cresce o desconforto da classe política com as ações das autoridades. Salvo os de sempre, a maioria das lideranças adota a prudência, antes de tentar se aproveitar de determinadas situações.
Por que esse comportamento cauteloso é adotado, hein? Boa, muuuito boa pergunta. Que ninguém ousa responder em voz alta.
São cada vez mais evidentes as manobras para impedir a votação, neste ano, do projeto que proíbe a venda de bebidas alcoólicas em postos de combustível, lojas de conveniência e similares.
O objetivo é obrigar a reapresentação em 2008, e o reinício de todo o processo legislativo. Atenção: tem gente prestando atenção nisso.
É o mesmo caso, ou pelo menos muito semelhante, ao da gritaria nas ruas da cidade, que uns e outros gostariam de fazer voltar.
Não custa lembrar que este espaço (e outros, do colunista) não cansará de lembrar á comunidade o(s) autor(es) deste retrocesso. Enfim, quem acha que vai ganhar meia dúzia de votos, com certeza perderá centenas.
O festerê da sexta-feira atrasada, dia 7, do frentão que terá Cezar Schirmer como candidato a prefeito, foi considerado um sucesso, pelos organizadores.
É verdade que havia quem quisesse o lançamento da dobradinha com José Farret de vice. Mas até mesmo a inexistência do anúncio foi considerada muito boa. Não se antecipam problemas que podem ser resolvidos até o momento certo.
Menos visível, e até desinteressante para a opinião pública, é a discussão que acontece em torno das coligações proporcionais.
Com 14 vagas (ninguém mais se anima com a possibilidade de aumento), a dificuldade de eleição se torna maior. Para os candidatos e partidos.
Na verdade, excetuando-se PSDB (uma vaga, no máximo), PMDB, PT, PDT e PP, não há uma só sigla em condições de obter, sozinha, o quociente eleitoral. Ou 9 mil votos.
A perfeita costura das alianças com as agremiações menores pode significar um ganho, também, para a candidatura majoritária. O segredo do sucesso está na capacidade de negociação. E esta, creia, começou faz tempo.
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