Coluna

É ESPORTE. Quem quer presidir o Riograndense?

Por RAMIRO GUIMARÃES

 Rubin tem planos para a profissionalização do Riograndense. Mas não com ele no comando. Foto Gilson Piber / A Razão
Rubin tem planos para a profissionalização do Riograndense. Mas não com ele no comando. Foto Gilson Piber / A Razão

A improvável unanimidade

Ainda lambendo as feridas após o rebaixamento para a Terceirona, o Riograndense dará início ao seu processo eleitoral nesta virada de mês. O primeiro passo será dado já na próxima terça-feira, dia 31 de maio, com a escolha dos novos comandantes do Conselho Deliberativo. Nos bastidores do Estádio dos Eucaliptos, dois nomes foram cogitados para substituir Wolmar Heringer à frente do grupo de conselheiros: Norma Rolim e Antônio Palharini, o Peninha. Mas a eleição que interessa mesmo é a da outra terça-feira, dia 7 de junho, quando haverá votação para a nova diretoria executiva. Serão eleitos o presidente e o vice que terão tarefa de conduzir o clube esmeraldino pelos próximos dois anos. Pelo menos é o que se espera, né… Já que os últimos CINCO presidentes regularmente eleitos do Riograndense (Norma Rolim, Saul Finn, Júlio César Ausani, Juliano Leite e Lisete Frohlich) não conseguiram completar os seus mandatos. Sem contar, é claro, Carlos Santana e José Luiz Coden, que assumiram após a renúncia de Lisete Frohlich apenas para completar a gestão.

Alguns aspectos ajudam a explicar a fragilidade administrativa do Periquito nos últimos anos. E um deles, certamente, é a tentativa de escolher, não um presidente, mas um salvador da pátria. É o que se espera do médico Márcio Rubin, que colabora com o Riograndense há, pelo menos, cinco anos, e é apontado, por um número considerável de conselheiros, como o próximo presidente. Porque ele tem boas ideias e já investiu uma grana considerável no clube, na construção da quadra de grama sintética no Estádios dos Eucaliptos. O Dr. Rubin é tido como uma “unanimidade”. Só que improvável de ser concretizada.

Como médico, no Hospital Universitário de Santa Maria e na sua clínica particular, não tem o tempo disponível que a função de presidente exige. Aliás, o atual patrono esmeraldino está nos Estados Unidos a trabalho neste momento e só retorna 24h antes da inscrição da chapa para a eleição da diretoria executiva. Não será o próximo presidente do Riograndense (e não gostou nada de ter o seu nome anunciado, via imprensa, como “forte candidato”), mas está disposto a apoiar alguém que represente o seu desejo de profissionalizar a gestão do clube. E quem seria? Lisete? De novo? Aí, a crise de agosto de 2015 voltaria com força total, acirrando ainda mais os ânimos com o grupo da Associação Amigos do Riograndense (AAR), composto por Sérgio Silva, o Serjão, Osmar de Moraes e Dilson Siqueira, que ainda comanda o colegiado da diretoria executiva. Seguindo no campo das possibilidades, há quem aposte que, sem um nome de consenso na eleição do dia 7 de junho, Dilson acabe permanecendo no cargo mesmo. Não seria a unanimidade. Mas pode se tornar a hipótese mais provável.


Rio-Nal versão futsal

Se o futebol profissional está em férias, a Dupla Rio-Nal está em ação nas quadras. Os dois clubes marcam presença no Campeonato Citadino de Futsal, que, como já foi destacado neste espaço, é o maior de todos os tempos da modalidade na cidade. Só que a notícia ruim para a torcida é que não há qualquer possibilidade de clássico: o Riograndense joga na categoria Feminino, enquanto o Inter-SM entrou na disputa da 2ª Divisão da categoria Adulto Masculino. O esmeraldino até tem um histórico recente de participações no futsal, com a Associação Amigos do Riograndense (AAR), mas a iniciativa de criar essa equipe feminina veio de outro lado. Está sendo bancada por um grupo de diretores do Riograndense.

Já no Inter-SM, a proposta do time de futsal veio de fora do clube. Foi apresentada por um acadêmico de Educação Física e aceita pela diretoria executiva. Vai funcionar como uma espécie de projeto-piloto, mas a Associação Avante Alvirrubro faz planos para, em breve, abraçar a modalidade e levá-la para dentro da Baixada. Quem sabe até recuperando o ginásio do Inter-SM… Em 2016, não terá Rio-Nal no Citadino de Futsal. Mas pode ter em 2017. Por que não?


Em Milão, mas de Madrid

Na decisão da Champions League, Real e Atlético fazem uma final espanhola na Itália. Foto Divulgação
Na decisão da Champions League, Real e Atlético fazem uma final espanhola na Itália. Foto Divulgação

Um clube espanhol vai fazer a festa em Milão-ITA neste sábado. Real Madrid e Atlético de Madrid reeditam a final da Champions League 2013/14 e fazem a decisão do mais importante (e rico, e badalado, e…) torneio de clubes do planeta. O jogo será no Estádio Giuseppe Meazza/San Siro, a casa de Internazionale/Milan. Há dois anos, o time merengue venceu por 4 a 1, em um jogo que não pode, de forma alguma, ser explicado pelo placar. O Atlético tinha a vantagem do 1 a 0 no placar até os 48 minutos do segundo tempo, quando sofreu o gol de empate e mais três, depois, na prorrogação.
Agora, em Milão, o Real Madrid, que já ergueu a taça da Champions dez vezes (e está obcecado por “La Undécima”) chega novamente com o status de favorito contra o seu rival local, que ainda persegue o seu primeiro caneco da competição. O que é bem natural para um clube que gasta um caminhão de dinheiro com Gareth Bale, Cristiano Ronaldo e James Rodríguez, né… Só que, a exemplo do que quase ocorreu em Lisboa, em 2014, o Atlético tem elementos para “fazer o crime” na Itália. Pergunte sobre a disciplina tática dos comandados de Diego Simeone e a espetacular fase vivida pelo francês Griezmann para o pessoal do Barcelona e do Bayern de Munique, que já ficaram pelo caminho…

Importante: para confirmar a popularização definitiva da Champions League, Band e Globo transmitem Real x Atlético em TV aberta. E mesmo sem o Barcelona na final! A bola rola às 15h45, pelo horário de Brasília.

Bertagnolli em ação

Piloto santa-mariense corre em Guaporé mirando retomar os bons tempos de 2013. Foto Divulgação
Piloto santa-mariense corre em Guaporé mirando retomar os bons tempos de 2013. Foto Divulgação

Rafael Bertagnolli movimenta o seu maquinário e pega a estrada neste final semana rumo a Guaporé. Lá, o piloto santa-mariense irá disputar a terceira etapa do Campeonato Gaúcho de Motovelocidade. E tentará alcançar o lugar mais alto do pódio na categoria 600cc pela primeira vez na temporada. Depois de um 2015 sabático e um 2014 marcado por diversos contratempos (dentro e fora das pistas), Bertagnolli começa a ajustar a sua moto para retomar os bons tempos de 2013, quando foi o piloto mais rápido do Rio Grande do Sul e do Brasil nas 600cc. Nas duas primeiras etapas do Estadual, em Santa Cruz do Sul e Guaporé, o santa-mariense repetiu a terceira colocação. Está na cola dos pilotos Pedro Sampaio e Sebastian Salom. Chegou o momento de fazer a ultrapassagem!

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