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ELEIÇÕES. Há quem pregue demissão de CCs contra o chapão governista, mesmo que instabilize o governo

CC imagemSão os de sempre: normalmente militantes de segundo escalão, beirando o poder, mas sem o ter. Isto é, dependentes dos cargos que ocupam e de vitórias, para manter-se empregados. Sim, há isso. Enviam e-mails apócrifos, sussurram nos ouvidos de quem pode ser interlocutor dos repórteres e, assim, espalham o terror político.

Nada de novo. Entra governo e sai governo e a situação se repete, sem cor ideológica. Houve antes, há agora e provavelmente, se os costumes político-administrativos não mudarem, chegará mais adiante, com os próximos gestores públicos em fim de mandato.

Ao “fato”.

Correm, nos escaninhos da administração da comuna, boatos (alguns já registrados em jornal) segundo os quais estariam na iminência de ser demitidos os CCs vinculados ao PP, que decidiu apoiar Jorge Pozzobom, da oposição, à Prefeitura. Seriam, e nisso o pessoal costuma ser “preciso”, coisa de 40 cargos. Tudo porque o partido decidiu não seguir o chapão governista, que terá PSB e PMDB, com Fabiano Pereira e (provavelmente) Magali da Rocha na dobradinha.

É pouco provável, primeiro, que seja verdade. E, se for, que o prefeito Cezar Schirmer embarque nisso. Primeiro porque seria uma vilania; segundo porque a atitude seria inócua. Não há substituto para tantos “dispensados”, muitos das quais em situações vitais.

E mais: se a moda pegasse, em seguida teriam que ser demitidos, quem sabe, os demistas, cuja agremiação também está prestes a aderir a um candidato de oposição, ou até, quem sabe, os petebistas – que ainda não tomaram sua decisão acerca da eleição de outubro. Sem falar no PDT, que já definiu concorrer com chapa própria à Prefeitura.

Vamos combinar: o prefeito Cezar Schirmer, se entrar nessa onda, corre o sério risco de inviabilizar seus últimos meses de administração, que ele pretende (e está correto) sejam íntegros e, se possível, luminosos.

Em tempo: a valer os boatos ao pé da letra, pelo menos meia dúzia de secretários municipais (do PP, DEM, PTB e PDT) vai para a rua, sem falar de um bom punhado de outros CCs em função estratégica.

Resumo da ópera: não é impossível a saída de ocupantes de Cargos de Confiança. Mas jamais na quantidade e (muito menos) na vontade apregoada nos nada santos bastidores da administração municipal.

OBSERVAÇÃO: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução da internet.

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