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POLÍTICA. “Todo pilantra gosta de contar que lê a Biblia quando vai para a cadeia”. Um deles foi Delcídio

Por MOISÉS MENDES (*)

moisésO evangelho e o diário

Todo pilantra gosta de contar que lê a Bíblia quando vai parar na cadeia. É uma confissão que faz com que pilantras pobres e ricos tenham pelo menos uma coisa em comum.

Delcídio do Amaral, o tucano que começou roubando no governo FH e continuou roubando nos governos do PT, é um deles. Delcídio é um caso raro de mediano que subiu muito na vida como infiltrado.

Ainda é difícil acreditar que o cara foi líder do governo Dilma no Senado com essa conversa de impostor.

Vi finalmente, porque amigos insistiram, o vídeo da entrevista que ele concedeu à repórter Malu Gaspar, da revista Piauí (na imagem, a fantástica capa da última edição). Ele conta que lia a Bíblia na cadeia e faz ar de quem saiu dali convertido e curado.

Ainda bem que leu a Bíblia. Em 30 páginas do Evangelho de Mateus, ele fica sabendo quem foi Jesus. Em apenas 30 páginas.

Se tentasse a cura lendo o diário de Fernando Henrique, teria que consumir mais de mil páginas de cada tomo, que já somam 3 mil páginas. E faltam mais umas 5 mil páginas de diário.

Mateus conta a vida de Jesus num livrinho. FH conta seu período de governo, em relatos totalmente inúteis, no maior livro já publicado no Brasil. Mas quem Jesus acha que é perto de FH.

(Alguém pode dizer: mas a Bíblia tem letrinha pequena, e o diário de FH tem letra graúda. De fato, pode estar aí a diferença de 30 para mil páginas).

A entrevista de Delcídio está aqui:

http://piaui.folha.uol.com.br/videos/delcidio-do-amaral-o-delator/

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

(*) Moisés Mendes é um dos mais experientes repórteres gaúchos, nascido em Alegrete, e que por muitos anos atuou em Zero Hora – de onde saiu há dois meses. Hoje, além de seu blogue, publica artigos no jornal Extra Classe, do Sindicato dos Professores do RS (Sinpro-RS)

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2 Comentários

  1. Rindo muito. Falou mal de Delcídio e Efeagá, acrescentou nada. Alás, Efeagá “copiou” Gêgê. Os historiadores que se divirtam.
    E o MM? Quem se importa com opinião de gente anônima e praticamente desconhecida?

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