ELEIÇÕES 2016. As decisões da sexta. Ou do fim de semana. Serão as últimas, para alianças majoritárias
Até a próxima quarta-feira, no máximo, devem estar definidas todas as coligações para a disputa pelo gabinete principal do Palacete da SUCV. Muito provavelmente, também nesse dia já estarão fechadas as alianças proporcionais – derivadas, claro, das feitas para a Prefeitura.
No entanto, é improvável que as agremiações esperam até lá – data marcada no calendário eleitoral para dar início às convenções partidárias oficializadores dos candidatos. Há quem diga que já nesta sexta-feira estará tudo definido. Pelo menos no que toca à disputa majoritarian.
A rigor, só há três questões ainda pendentes. Confira todas e a avaliação do editor, com uma previsão do que poderá ocorrer:
O DESTINO DO PPL. Definida a candidatura de Werner Rempel à Prefeitura, não se vê qualquer possibilidade, neste momento, de uma coligação – depois de esgotadas as negociações com o DEM (lá atrás) e PTB e PDT (mais recentemente). Assim, resta saber quem será o vice do vereador.
A tendência é que, em reunião anunciada para o início da noite desta sexta, os pepelistas confirmem o nome de Carlos Renan do Amaral, ex-diretor administrativo do Hospital Universitário. Houve uma especulação em torno do ex-secretário de município (na gestão Valdeci/Werner) Osvaldo Severo, mas ela tende a não se confirmar.
O DESTINO DO PC do B. Há coisa de dois meses, os comunistas do B apresentaram a pré-candidatura de Tiago Aires, recém-chegado do Rede Sustentabilidade, para a disputa à Prefeitura. Agora é a hora de confirmar. No entanto, nos bastidores politicos dá-se como certo que a pretensão será retirada e as negociações políticas com o PT chegará a bom termo.
Com isso, a tendência é mesmo que o PC do B se coligue com os petistas, tanto na eleição majoritária, apoiando a dobradinha Valdeci Oliveira/Helen Cabral, quanto na proporcional. Nesse caso, é provável que Tiago Aires seja o candidato único do partido à Câmara.
O DESTINO DA ESQUERDA-ESQUERDA. Considerando o PCB a menor das siglas, digamos, mais ideológicas à esquerda, os principais mesmo são (principalemente) o PSOL e (menos) o PSTU. Os psolistas, já faz alguns meses, decidiram lançar a candidatura do servidor da UFSM, Alcir Martins, à Prefeitura. E começaram a converser com as outras siglas.
A ruptura interna no PSTU, em nível nacional, acaba por se refletir em Santa Maria. Dois militantes importantes (dos 30 filiados), especialmente o ex-candidato a prefeito, Jeferson Cavalheiro, aderiram ao cisma. E eles eram mais receptivos a uma união com o PSOL – ao contrário dos que ficaram, que consideram “reformista” a sigla de Martins.
Resumo da opera: a tendência é de divisão na Esquerda-Esquerda. Duas candidaturas postas, a do PSOL com Alcir e a do PSTU, consta, com Paulo Weller. Faltariam os vices. Definição pode se dar agora. Ou na próxima semana, em cima da hora das convenções.
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: as fotos que ilustram essa nota são reproduções do Feicebuqui.
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