COLUNA OBSERVATÓRIO. “Epa! Opa! O Conselho Municipal de Saúde voltou à ativa. E com força”
Algo mudou, no Conselho Municipal de Saúde. A impressão é que houve um período de transição, em que essa instância fundamental na gestão da saúde da cidade mostrava-se amorfa. A situação agora parece diferente. E dois fatos recentes, embora pouco divulgados, ajudam a fundamentar essa sensação de que o CMS retomou a combatividade vista em boa parte do governo Valdeci Oliveira.
Um foi a cobrança (correta ou não, cabe aos cobrados responder) de resposta “imediata sobre a dificuldade para o registro de preços para posterior compra de medicamentos a serem distribuídos a população usuária do SUS”. Outro foi a formação de uma comissão para averiguar denúncias como, por exemplo, as condições de higiene inadequadas e falta de equipamentos na Casa de Saúde – hoje gerida pela SEFAS, braço de saúde do Centro Universitário Franciscano.
Mmmmm… Parafraseando os torcedores de futebol, “o CMS voltou”.
Finalmente porque achei que tinham se apelegado,conselho é para atender os interesses do povo e não dos partidos, senão a gente não tem ondei se socorrer, porque os partidos só pensam nos seus interesses eleitorais.
Quem não está nada satisfeito com este “retorno” do Conselho Municipal da Saúde – CMS é o prefeito Schirmer. Ele já se manifestou, sendo acompanhado pelo Secretário das Finanças, afirmando que o CMS age politicamente no sentido de contrariar e atravancar ações da Prefeitura na área da saúde. O Prefeito cita como motivos para este comportamento o fato do CMS ter se colocado contra a entrega da Casa de Saúde para a SEFAS e também a reclamação do Conselho por não ter sido chamado para a discussão sobre a vinda da SAMU.
“O CMS tem que entender que a sua função não é a função do Prefeito. Não pode um querer mandar no outro”, afirmou o Prefeito Schirmer no programa de rádio, pago pela administração municipal, transmitido nos sábados pela manhã.