IMPRESSA. Na coluna desta quinta, a assembleia do CPERS e o futuro da greve do magistério estadual
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta, 7 de julho, no jornal A Razão:
A greve do magistério e a assembleia de hoje
Há duas semanas, aqui mesmo, se prognosticava o final da greve do magistério estadual. E até apontava que isso tendia a acontecer porque, não obstante o ganho econômico inexistir, havia vitórias políticas a justificar até mesmo o discurso de “avanço”. Entre eles, por exemplo, a união com estudantes que ocuparam escolas.
O colunista se quebrou. Afinal, no dia seguinte, grevistas completamente divididos, decidiram manter o movimento estadual. Ao que se sabe, nada mudou, de lá para cá, exceto que as últimas escolas ocupadas foram liberadas, após acordo mediado pelo Ministério Público.
Assim é que se chega a mais uma assembleia decisiva. Será logo após o meio dia, em Porto Alegre. Não mais no Gigantinho, mas num espaço fisicamente menor, o Centro de Eventos Casa do Gaúcho. E, talvez também não mais sem vitórias políticas a contabilizar.
O resultado da assembleia? E aí, a greve, se manterá? A decisão, soberana, é dos professores. Sabe-se lá.
SERÁ EFEITO DA…
O fato é que, nos últimos dias, os articuladores políticos seguiram a tática do silêncio. E a técnica foi papear com menos gente em mais tempo e com o sigilo máximo. Tudo para tentar alguma surpresa (hoje invisível) de última hora.
…TOCHA OLÍMPICA?
Alguns diriam, não sem certa dose de razão, que a Tocha Olímpica por aqui na terça foi a causadora do silêncio. O colunista prefere dizer que ela foi apenas o pretexto para agir mais discretamente.
MESMO ASSIM, HÁ O…
Até aproveitando que olhos e ouvidos (alheios e públicos) estavam mais para a Tocha do que para qualquer outra coisa, sim, houve muita conversa política, nas últimas 48 ou 72 horas. Menos para o essencial, mais para o acessório.
…QUE TENHA HAVIDO
Entre os partidos que mais se agitaram esteve o PDT. Sim, há uma questão importante pendente: se mantém a frente (ex-trabalhista) com o PPL? Em que condições? Imagina-se desfecho para logo. Imagina-se.
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