IMPRESSA. Na coluna desta segunda, a história de sempre na “Saturnino”, escreve José Mauro Batista

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, hoje assinada por JOSÉ MAURO BATISTA, publicada na edição desta segunda, 8 de agosto, no jornal A Razão:

Na Praça, a mesma história de sempre

O segundo semestre inicia hoje na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e com o reinício das aulas, a tradicional recepção aos calouros deverá reunir, já a partir desta noite, milhares de jovens na Praça Saturnino de Brito, também conhecida como Praça do Brahma. E com a chegada dos calouros, voltam também velhos problemas: perturbação ao sossego público, consumo exagerado de álcool, brigas e até assaltos. Evidentemente que aos estudantes só se pode imputar a barulheira e a bebedeira excessiva. Mas num local onde se reúnem tantas pessoas, seria ingênuo pensar que por lá não vão aparecer batedores de carteira, ladrões de celular e assaltantes. No ano passado, no fim da festa, houve um assassinato em plena praça, fato que não teve nada a ver com a comemoração, mas que resultou da presença de outros grupos. A exemplo do ano passado, a Prefeitura apresentará na manhã de hoje um plano para coibir excessos.  Os estudantes só querem comemorar. E os moradores do entorno da Praça, só querem poder dormir em silêncio. Só se espera que fatos como o do ano passado não se repitam.

UMA DÚVIDA…

A coluna papeou com candidatos à vereança e todos estão muito curiosos sobre quais pontearão em termos de votos nas urnas no dia 2 de outubro. E quais estão em condições de disputar o cobiçado posto de vereador mais votado em 2016. Afinal, nenhum dos campeões dos últimos anos está no páreo para a Câmara.

…E UMA CERTEZA

Todos sabem que a tarefa de conquistar o eleitor é árdua. O troco curto e a campanha, também mais curta, facilitam a vida daqueles que estão mais presentes na mídia. Essa é uma certeza. Independentemente de ter mandato ou não.

HÁ 10 ANOS…

A edição de 9 de agosto de 2006 do Jornal A Razão trazia a seguinte manchete: “Tolerância Zero ao crime”. O grande número de assaltos a estabelecimentos comerciais uniu delegados de 11 delegacias de Santa Maria que anunciaram um planejamento para combater a onda de crimes e violência que assolava a cidade.

… E NOS DIAS ATUAIS

…Passada uma década, o quadro só se agravou. Não se trata de crítica ao trabalho da Polícia, mas sim de uma constatação. De lá para cá, perdemos efetivos, principalmente na Brigada Militar. E o crime organizado se interiorizou.