Coluna

IMPRESSA. Na coluna deste sábado, as explicações – sim, elas existem – para este marasmo na campanha

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste sábado, 13 de agosto, no jornal A Razão:

Cenas como essa, da campanha eleitoral de 2012, se acontecerem agora será apenas às vésperas do pleito. E olhe lá... (foto Arquivo)
Cenas como essa, da campanha eleitoral de 2012, se acontecerem agora será apenas às vésperas do pleito. E olhe lá… (foto Arquivo)

Sim, há explicações para o marasmo da campanha

Há dois fatores a contribuir, com bastante força, para o marasmo absoluto com que decorre a campanha deste ano. Um é a inusitada (o pessoal vai precisar aprender a tratar disso) restrição a uma série de instrumentos até ontem permitidos. Muros pintados são só um exemplo.

O outro é (e haverá a necessária adaptação, com o tempo) o fim do financiamento das empresas. O que moraliza o processo, pois não teremos mais a “bancada” dessa ou daquela organização, mas determina, num primeiro momento, escassez de recursos.

Dito isso, parece óbvia a estratégia dos partidos e candidatos em Santa Maria. O ralo troco será jogado, basicamente, no trololó eletrônico. Já naturalmente caro, será o meio quase único de propaganda das candidaturas majoritárias. Isso e panfletos, e eventualmente anúncios gráficos. E papo, muito papo. Ou só papo.

Essa eleição está com cara e jeito de ser um ponto de transição. O (pouco) que temos agora tende a ser um aprendizado para as próximas. Tende…

A FALTA DE TROCO E…

Pode se preparar para novas desistências de candidatos à vereança. Mesmo depois de registrados na Justiça, a dura realidade do dia-a-dia da campanha provocará novas baixas. E a falta de troco é o motivo principal.

…O EFEITO COLATERAL

Outro fator, por conta da falta de troco, que frustrará concorrentes a ponto de fazê-los largar, é a ilusão prometida. Confundiram apoio com patrocínio partidário. Que não virá. Inclusive porque não há de onde tirar.

A IDEIA NA CABEÇA

Marqueteiros das campanhas eleitorais em 2016 estão voltando ao mantra dos anos 60, no cinema brasileiro: “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”. Sem troco para praticamente nada, é o que está sobrando.

SEBO NAS CANELAS

Mais e mais, o que vai ter muito nessa campanha é caminhada. Isso, mais reuniões em pequenos grupos e ajuntamentos em locais públicos (Calçadão entre eles), para dar a ideia de multidão. Sim, a campanha será isso. Nada além.

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