Coluna

IMPRESSA. Na coluna desta segunda, o grande jogo entre o município e a Corsan. Coisa de muitos milhões

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, hoje assinada por José Mauro Batista, publicada na edição desta sexta, 2  de setembro, no jornal A Razão:

Obras de saneamento básico em Camobi e o risco de paralisação. Bueno, isso se não houver acordo, claro (foto Deivid Dutra/A Razão)
Obras de saneamento básico em Camobi e o risco de paralisação. Bueno, isso se não houver acordo, claro (foto Deivid Dutra/A Razão)

O grande jogo entre o município e a Corsan

A nota é do titular da coluna e foi substituída na sexta-feira, mas resolvei mantê-la por achar o assunto pertinente. Informação do colega Luiz Roese, com suas fontes: os números com os quais a Corsan trabalha, para a hipótese de briga judicial próxima com o município de Santa Maria, no caso de rompimento definitivo, estaria na casa dos R$ 500 milhões. Assustador, cá entre nós. Mas, lembre-se, são números da Corsan e, portanto, serão muito discutidos, se for o caso.
Mais que o número, porém, há o temor de paralisação de obras, como as que ocorrem agora (ainda que lentamente, em relação ao cronograma inicial) no Bairro Camobi. E, sobretudo, de um interstício ao longo do qual a população santa-mariense se transforme em grande prejudicada.
Muito bem, mas isso é o ponto de vista da Corsan. Do lado de cá, há outras perspectivas e números e até possibilidades melhores. O problema todo é que, a olhos mais atentos, passa a ideia de que se está fazendo um jogo, ao cabo do qual algum tipo de acordo haverá. Bueno,é a impressão. Estará errada essa percepção?

FATO NOVO, PORÉM…

A ida do prefeito Cezar Schirmer para o governo do Estado (Secretaria de Segurança) mudará alguma coisa na relação de Santa Maria com a Corsan? Bom, em princípio, não se sabe. Mas Schirmer, agora, mais do que nunca, é governo.

…FICAM DÚVIDAS

A grande questão é: Schirmer, agora no secretariado de Sartori, mudará sua posição sobre a Corsan? Se bem que, a partir de hoje, confirmada a renúncia, quem dará as cartas será José Haidar Farret. Resta saber se Farret seguirá as diretrizes até agora traçadas.

NINGUÉM SABIA

Em conversa com este repórter, na sexta-feira, logo após ser anunciado secretário de Segurança, Schirmer garantiu que nenhum secretário municipal sabia que ele assumiria o cargo. O que gerou grande surpresa até mesmo entre assessores próximos.

COMO FICARÁ

Nos quatro meses que restam, muito pouco Farret poderá fazer. Algumas questões importantes, porém, estarão nas mãos do novo prefeito, como o contrato com a Corsan, a nova coleta de lixo e as licitações do Restaurante Popular, de ruas e do cemitério municipal.

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