NÃO CUSTA LEMBRAR. Supremo chancelava o veto para o financiamento de empresas privadas. Vai daí…
Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 22 de setembro de 2015, terça:
“ELEIÇÕES 2016. Campanhas serão inevitavelmente mais baratas, com fim do financiamento de empresas
Há exatos 45 dias, o sítio publicou a nota que, com base em três fontes, um dirigente partidário e dois profissionais que habitualmente atuam em campanhas eleitorais, se explicava da dificuldade de arranjar o troco necessário para uma campanha majoritária minimamente COMPETITIVA. Coisa de R$ 1 milhão, no mínimo, e já apertando bastante os custos, por conta da retração dos habituais financiadores, seria o montante a ser captado.
Semana passada, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o financiamento de empresas privadas está vetado, sobrando às agremiações e candidatos apenas duas fontes de arrecadação de fundos para a campanha do próximo ano. Um é o Fundo Partidário, montante, aliás bastante apreciável, que cada sigla recebe – parte dos cofres públicos e outro tanto das multas pagas por eleitores e candidatos, seja porque não compareceram às urnas ou em função de penalização da Justiça Eleitoral. A outra forma possível é através de doações de pessoas físicas, limitadas a 10% do rendimento recebido no ano anterior à campanha eleitoral...”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI
PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, a decisão do Supremo Tribunal Federal, que não foi surpreendente, aliás, colocou os partidos políticos e os candidatos diante de uma nova situação. Como não estavam preparados para ela (e só haverá mudança em próximas eleições), dá para entender o raquitismo econômico das campanhas que vemos hoje. O que não é ruim, é bom que se diga.
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