SALA DE DEBATE. Mudanças (ainda nebulosas) no Ensino Médio. Melhora ou piora? Ah, e a segurança?
![Alfran, Elizabeth, Eni e João Marcos: as mudanças, em princípio, foram bem recebidas (montagem sobre fotos de Gabriel Cervi Prado)](https://claudemirpereira.com.br/wp-content/uploads/2016/09/sala-12.jpg)
Um tempo bastante razoável (e muito mais que em qualquer outro veículo de comunicação) foi dispendido no Sala de Debate de hoje, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia, para discutir as mudanças no Ensino Médio. Elas devem vigorar já no próximo ano e, até por isso, chegam ao Congresso amanhã na forma de Medida Provisória.
Esse foi o tema predominante (A favor? Contra? Muita ou pouca discussão? Efeitos) para os convidados. Alfran Caputi, Elizabeth Copetti, Eni Celidonio e João Marcos Adede Y Castro, com a mediação desse editor, cada qual com sua experiência, tratou do assunto. Que, inclusive, foi objeto de dúvidas (e preocupações) de ouvintes.
Ah, e também se tratou, para não perder o costume, da questão da segurança pública, notadamente a prioridade anunciada pelo novo secretário de Segurança do Estado, Cezar Schirmer, para a questão prisional.
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E o fundamental vai bem?
Quem aporta no Médio tem aptidão e condições educacionais mínimas comprovadas para continuar seguindo no Médio?
Falaram até no Howard Gardner. Só que foi um debate-ficção, passaram o programa discutindo algo que ainda não aconteceu e deixaram de falar sobre outras coisas. Resumo: perda de tempo.
Segurança pública. RBS fazendo lobby televisivo para o exército tomar as ruas. Pensam no Rio de Janeiro.
Bueno, problema é que no RJ utilizam os fuzileiros navais (que é profissional), polícia do exército e a brigada paraquedista. Os pés-de-pomba, além de serem elite, têm um batalhão (acho que é o 26º) que é 100% núcleo-base. Ou seja, engajados, semi-profissionais.
Aqui no sul as características são diferentes. Uns 90% da tropa foi incorporada este ano (janeiro ou fevereiro) para prestar o serviço militar obrigatório. É gurizada de 19 anos que não recebeu treinamento para policiamento ostensivo. Mais, a maioria estaria equipada com o FAL ou o imbel A2 (não sei como anda isto). Um tiro de fuzil faz estrago num monte de gente. Pior, existe a possibilidade de tentarem tomar armas dos soldados.
Existem pelotões de polícia do exército e também o 3° Batalhão de Polícia do Exército em POA. Mas de qualquer forma a conclusão é a mesma: muita calma nesta hora.