MEMÓRIA. Muita tristeza para várias gerações de jornalistas formados pela UFSM. Morre Paulo Araújo
COM ACRÉSCIMO, ÀS 21H11
Internado no Hospital São Francisco desde 20 de setembro, com uma pneumonia, morreu agora há pouco o professor de jornalismo da UFSM, Paulo Roberto Araújo. Mentor e mestre de várias gerações de profissionais, inclusive este editor, Araújo teve seu quadro agravado, muito em decorrência de ser portador de diabetes..
Paulo Roberto Araújo era formado pela UFSM, onde ficou como professor desde o final dos anos 70. Era um apaixonado pela profissão e pela arte de ensinar. Deixa, sim, um legado de responsabilidade e ensinamentos que o tornaram querido daqueles que com ele conviviam.
No Feicebuqui, onde era assíduo, demonstrava claramente dois de seus amores: os animais (gatos, especialmente) e a literatura. Rara era uma foto em que não estava com um livro ou seus bichanos, quando não com ambos.
O editor reconhece não ter todas as informações do Paulo, um sujeito também bastante avesso a expor sua vida pessoal. Assim é que todos que quiserem acrescentar (ou até corrigir) fiquem perfeitamente à vontade e ocupem o espaço de comentários para isso ou o que mais desejarem.
O velório, que deve começar ainda esta noite, será na Capela 2, contíguas ao Hospital de Caridade, na rua Floriano Peixoto. Nesta quinta, ao meio dia, o corpo seguirá para Santa Rosa, onde será cremado.
Muito querido por todos nós aqui da CESMA!!! Nunca vou esquecer me de como ele me descreveu um dia. Ele disse: ” Larissa, voas como uma borboleta e morde como um tubarão”. Ríamos muito, ele sem dúvida vai fazer falta………………….
Miele, naquela jornada às Minas Gerais ainda integrava o nosso grupo a Rosana Zucolo. Quanto a esta quinta-feira, 6 de outubro, o Paulo Roberto conseguiu, com sua serena despedida, convocar e reunir várias gerações da FACOS que desfrutaram do convívio com ele!
São tantas e boas lembranças do Paulo… Uma delas é de uma viagem, em 1997, para Belo Horizonte. Fomos fazer a cobertura da reunião anual da SBPC. Paulo Roberto, Aurea Fonseca, Ana Lúcia Miranda, Ricardo Bonfanti, Gleber Pieniz, Sandro Fávero e eu participamos do evento. Muitas histórias… Paulo foi um excelente mestre e uma pessoa maravilhosa. Vai deixar saudade…
“Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais…” (Rubem Alves)
Bonita homenagem, Claudemir. Confesso que teu texto me fez lembrar algo. Um dia, no final dos anos de 1990, quando era sua aluna, eu chamei por ele como “Paulo”. Ele me corrigiu dizendo que seu nome era “Paulo Roberto”, que assim sua mãe quis que fosse chamado. Sempre procurava atender essa vontade. Amava meu professor querido. Saudade para sempre. ❤
Um mestre precioso. Que saudade vai deixar. Lutava todos os dias contra os moinhos de vento. Vai em paz, meu Quixote! Ilumine e faça girar os moinhos do céu!