RESCALDO. Só 12% das mulheres candidatas foram eleitas. Maior parte no Nordeste; menos aqui pelo Sul
Por HELOISA CRISTALDO, repórter da Agência Brasil
O primeiro turno do pleito municipal deste ano elegeu apenas 12% de mulheres para os cargos de prefeito em todo país, mostra análise feita pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesta eleição, o percentual de mulheres que disputaram cargos eletivos ultrapassou 30%. De acordo com o tribunal, a primeira vez que isso ocorreu foi nas eleições municipais de 2012, quando partidos políticos e coligações atingiram o percentual de 32,57% de candidatas.
Segundo o TSE, do total de candidatos na eleição,155.587 (31,60%) eram mulheres e 336.819 (68,40%), homens. Na disputa para os cargos de vereador em todo o país, a proporção foi ainda maior: 32,79% candidatas. Na disputa majoritária, para prefeito, 12,57% dos candidatos eram do sexo feminino.
A região que proporcionalmente elegeu mais mulheres nos cargos de prefeito foi o Nordeste, com um índice de 15,99%, seguido por Norte (14,80%) e Centro-Oeste (12,58%). As regiões Sul e Sudeste ficaram abaixo dos dez pontos percentuais, com 7,05% e 8,9% respectivamente. O Estado do Rio Grande do Norte foi o que elegeu mais mulheres, em 28,14% dos cargos. O menor percentual ficou com o Espírito Santo: do total de vagas preenchidas, apenas 5,41% foram ocupadas por mulheres.
Atualmente, as mulheres têm baixa participação em cargos eletivos no país, com 10% das cadeiras da Câmara dos Deputados e 14%, no Senado. Segundo o TSE, o percentual é idêntico nas assembleias estaduais e menor ainda nas Câmaras de Vereadores e no Poder Executivo.
Atualmente, as mulheres têm baixa participação em cargos eletivos no país, com 10% das cadeiras da Câmara dos Deputados e 14%, no Senado. Segundo o TSE, o percentual é idêntico nas assembleias estaduais e menor ainda nas Câmaras de Vereadores e no Poder Executivo…”
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Como diria o Analista de Bagé: “muita frescura”. Por quê? Queremos mais é que pessoas competentes e qualificadas sejam eleitas, seja o gênero, orientação sexual, cor da pele, etc… que tiver. Terem obrigado cotas de representatividade nos partidos por divisão de gênero já é um disparate. Interessa mais números e não competência? Onde estão os critérios para elencar competências e qualificações para se tornarem elegíveis? Isso é que o mais importante e racional, não existe. Já tivemos uma mulher como presidente e vejam a bagunça que ficou, não por ela ser mulher, mas por ser incompetente. Um homem, seja o que for, gay, negro, branco, barrigudo, tendo o mesmo nível de incompetência, causaria o mesmo estrago.
No andar da carruagem, daqui a pouco vão achar que será mais democrático cotizar caolhos, indígenas, mulatos, gays, anões, pernetas, carecas, barrigudos, cyborgs …. e nada vai mudar, porque não é por aí.
Se um dia o candidato for um robô, sendo inteligente e o mais qualificado e competente que qualquer ser humano que concorrer com ele, que o robô seja bem-vindo para nos governar. O que interessa é competência. É muita frescura ideológica.
Na província existem curisidades. Alegrete tem prefeita. Metade dos municípios do Vale do Rio dos Sinos tem prefeita (inclusive Morro Reuter).