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Dólar a R$ 1,94. Em vez de choramingar, o mercado começa a fazer o óbvio, trabalhar

Não é fácil, forçosamente se reconhece. Afinal de contas, o troco era fácil. E vinha em moeda forte, o Dólar norte-americano. Ou, em quantidade menor, o Euro, o dinheiro europeu. Exportar era o ganha-pão de muitas empresas. E ainda é, aliás, para muitas delas. Tanto que, comodities a parte (significativa, por certo), o comércio externo é pra lá de vistoso, neste 2007.

 

De todo modo, de repente o que era forte, começou a se esboroar. E o Dólar demilinguiu-se a ponto de baixar do cabalístico R$ 2 para, no fechamento da semana, encostar no R$ 1,94. Só para comparar, há dois anos eram necessários qualquer coisa parecida com R$ 3 para comprar um mísero Dólar ianque.

 

A maioria dos “perdedores”, em vez de buscar alternativas, partiu para a choradeira. Não se equipar para a concorrência, mas exigir do governo proteção – aquela mesma da qual reclamam quando é dada nos países que importam a nossa mercadoria. E aí se percebe que muitas vezes a tal livre concorrência, mola mestra do capitalismo, só é boa mesmo para os outros. Pra nós, o bom mesmo é um monopoliozinho.

 

A competência tantas vezes exaltada era de barro. Tanto é verdade que alguns já começam a se dar conta do óbvio: vamos trabalhar para melhorar, reduzir custos e voltar a competir no mercado externo. Só assim voltaremos a ostentar condições e preços capazes de garantir o lucro, a ser reivenstido, e não guardado. Ou consumido.

 

E, de outra parte, enquanto a coisa não melhorar (vale para alguns segmentos específicos, que de fato estão tendo prejuízo), quem sabe damos uma olhadinha para o mercado interno. Este se encontra sedento. E consumindo importados. Por que não oferecer mercadoria e serviços de qualidade por aqui. E lucrar em Reais, essa moeda está tão valorizada. Hein?

 

SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem “Mercado interno atrai investimento”, de Nilson Brandão Júnior, publicada pelo jornal O Estado de São Paulo.

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