IMPRESSA. Na coluna desta quinta-feira, em quatro tópicos, tempos bastante agitados vividos pela UFSM

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta, 24 de novembro, no jornal A Razão:

m quatro tópicos, tempo bastante agitado na UFSM

(a) Pelo menos 12 prédios estão ocupados por estudantes da UFSM, oito deles no campus de Camobi e o outro no centro da cidade. O movimento começou faz uma semana, contra a PEC 55, que limita gastos públicos.

(b) Técnicos administrativos e docentes, boa parte deles ao menos, se encontra em greve. Os primeiros há mais tempo, os segundos desde terça.

(c) O Ministério Público Federal articula reuniões com ocupantes, descontentes a direção dos movimentos e da Universidade, buscando uma solução que não implique a judicialização.

(d) Cerca de uma dezena de professores e alunos optaram pelo caminho judicial e intentatam ação popular contra o reitor Paulo Burmann, querendo que ele tome providências contra as ocupações.

Convenhamos, são tempos agitados no interior da UFSM. Que exigem, mais que truculência, muito diálogo e uma boa discussão. Inclusive para que se preservem as relações institucionais, que estas permanecerão, para muito além do atual momento.

TENSÃO NO DEM E…

Melhor Jorge Pozzobom se preparar. Há claro foco de tensão com o DEM, que o apoia desde a primeira hora. O partido decidiu, internamente, quem são os interlocutores junto ao novo governo: o vice-presidente Marco Mascarenhas e o vereador Manoel Badke.

…A “COTA PESSOAL”

O problema é que há um forte grupo interno que não se opõe a que Rodrigo Mena Barreto permaneça no primeiro escalão, todavia não o reconhecem como “do partido”. Seria da cota pessoal de Pozzobom.

ARTICULAÇÕES PARA…

Pode apostar: os 21 vereadores eleitos para a Legislatura que vai começar em 1º de janeiro já se articulam, e cada vez mais fortemente, para a definição da Mesa que comandará a Câmara no próximo ano.

…DIRIGIR A CÂMARA

E quer saber mais? Ao que tudo indica, vontades pessoais e políticas (de resto, legítimas) muito provavelmente impedirão que o prefeito Jorge Pozzobom mantenha a unidade dos 15 edis que o apoiam. No cenário de hoje estaria 11 a 10 – pró-governo.