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PESQUISA. Cresce número de famílias sem filhos no Estado gaúcho. Elas já são mais de um terço do total

Famílias como as da foto são cada vez mais raras. Sem filhos ou com um só, elas são mais de dois terços do total, no Rio Grande do Sul
Famílias como as da foto são cada vez mais raras. Sem filhos ou com um só, elas são mais de dois terços do total, no Rio Grande do Sul

Do G1, o portal de notícias das Organizações Globo, com foto de Reprodução

Uma pesquisa aponta que 34% das famílias gaúchas não possuem filhos, o que deixa o Rio Grande do Sul como o estado onde é a situação é mais frequente. Santa Catarina fica na retaguarda, com 33,5%, enquanto que o estado do Amazonas tem o menor índice de famílias sem filhos (21,8%). Os dados são de 2015 e constam na Síntese de Indicadores Sociais 2016, divulgada nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, as mudanças nas configurações nas famílias têm como alguns dos fatores “o aumento da esperança de vida, o declínio da fecundidade, a migração para áreas urbanas, o aumento da escolaridade e da inserção das mulheres no mundo do trabalho, a atualização na legislação sobre divórcio, separação, união estável e casamento entre pessoas do mesmo sexo”.

Na Região Sul, 32,5% das famílias pesquisadas relataram não ter filhos enquanto que, no Brasil, ficou em 28,5%. No Rio Grande do Sul, foram consultadas 3.515 famílias enquanto que, em todo o país, foram mais de 60 mil. Desde 2011, o Estado aparece como o lugar no país onde mais se registra a ausência de filhos.
Nos últimos dez anos, o arranjo familiar formado por casal sem filho se tornou no estado o segundo em participação. Só perde para famílias com uma única criança. Em 2015 e 2014, o índice ficou em 39,5%, enquanto que em 2004 estava em 24,6%.
Ao se analisar os dados dos últimos dez anos, é possível perceber uma redução no tamanho das famílias gaúchas. Em 2004, 13,1% dos pesquisados relataram ter três ou mais filhos. Já em 2015, caiu para 6,9%. Há dez anos, 24,6% das famílias tinham dois filhos mas, em 2015, passou para 19,6%.

Para a pesquisa, o IBGE determinou como família “integrantes, residentes em um mesmo domicílio, ligados por laços de parentesco, em grau específico, por meio de sangue, adoção ou casamento”.

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Um Comentário

  1. Logo o argumento “precisaremos cada vez mais de universidade” utilizado por aí é o que parece ser, cascata. Este fenômeno já foi observado em outros paíes, em alguns existem incentivos governamentais para os casais terem filhos.

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