SALA DE DEBATE. O peso de algumas secretarias no orçamento municipal. Ah, e o Regional “não-público”
Quanto podem (ou devem) ter de recursos, secretarias como a de Cultura, por exemplo. Ah, e o “carimbo” para verbas da educação e da saúde, além do troco da própria Câmara de Vereadores, em que ponto impactam nas dificuldades orçamentárias de uma cidade como a de Santa Maria?
Esses assuntos e outros dele decorrentes predominaram na maior parte do “Sala de Debate” de hoje, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia. E deram pano para a manga nas discussões (das quais participaram também os leitores) entre os convidados do programa: Antonio Candido Ribeiro (Candinho), Jorge Cunha, Ricardo Blattes e Orlando Fonseca – com a mediação deste editor.
Mas houve mais, especialmente a partir do momento em que chegou a informação acerca da formatação administrativa do Hospital Regional, que as autoridades insistem em dizer que começa a funcionar já no próxomo ano. Afinal, 60% SUS e 40% para atender convênios, é são percentuais que retiram a condição de público anunciada previamente para o HR? Pois é.
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Qual o problema das lorotas? Alguém vai ouvir e sair repetindo. “Deu no rádio, foi fulano que disse!”
Direito financeiro etá para as finanças públicas assim como o direito aeronáutico está para a pilotagem de aviões.
Petistas acham que debater um assunto é desqualificar os outros, distribuir adjetivos para quem não gosta e julgar o mundo conforme a própria ideologia. Não são passíveis de comentário, perda de tempo.
Inflação de 2007 foi 4,45%, o PIB cresceu 6,1%. Querem que o que foi dito 10 anos atrás continue valendo agora?
Esquerda santamariense queria Ebserh no Regional. Mais funcionários públicos, mais UFSM, mais grana na cidade. Saiu uma Parceria Público Privada. O busílis não são os 60% SUS (que está quebrado), são os 40% de convênios (que provavelmente ajudará a financiar a parte SUS). Vão competir com as instituições da cidade e com gestão podem até apresentar custos menores. O problema é a competição vinda de fora, pode afetar o fluxo de caixa de quem já está aqui. De qualquer maneira, foi só um anúncio.
“Uma árvore é uma árvore”, deve haver muitas crianças de 5 anos de idade que concordam.
Teatro São Pedro em POA é uma fundação. Não seria má idéia fazer o mesmo com o da aldeia, quem achar importante que financie. Professores univesitários ganham bem (não tão bem como procuradores) poderiam dar uma força.
UFSM tem 30 mil alunos, boa parte de Santa Maria. Unifra pouco mais de 5 mil. Colocar a conta da sujeira da cidade nos estudantes de fora que não fariam o mesmo nas suas cidades de origem não tem pé nem cabeça. Primeiro porque não existe base para afirmar isto. Segundo porque a maioria passa o dia no campus, na volta poucos passam pelo calçadão. Os da Unifra estudam majoritariamente de noite.
A conversa sobre o censo, “gente no limbo”, também não tem pé nem cabeça. Basta olhar os questionários utilizados no útlimo censo, disponíveis no site da instituição. A pesquisa é feito por habitação, perguntam número de pessoas, renda, escolaridade, se é imóvel próprio ou não, número de banheriros, tv’s, etc. São dois os questionários utilizados, um simplificado e outro mais completo. No mais completo perguntam se alguém morou em outro município nos últimos anos, perguntam se alguém está no exterior, etc. Perguntam sobre a situação atual e algo sobre o passado, não sobre o futuro (quando haverão outros censos se houver dinheiro).