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Congresso. Reforma tributaria foi para as cucuias. Traduzindo: ao menos neste ano, não mais

Na verdade, na verdade, ninguém acreditava mesmo. Pelo menos aqueles que confiam integralmente no que escrevo. O que talvez queira dizer pouca gente, mas enfim… O fato é que aqui nunca se vendeu a idéia de que algum tipo de votação importante poderia acontecer no Congresso Nacional no segundo semestre. Caso do factóide da reforma política – cuja prioridade foi solicitada pelo presidente da República. E mais ainda é o caso da reforma tributária. Aquela que, ninguém se iluda, não vai baixar imposto algum. No máááximo, vai simplificar o pagamento.

 

Pois bem, agora parece que os dirigentes das duas casas do Parlamento já se deram conta desta realidade. E a reforma tributária, por exemplo, já se sabe que irá para as cucuias. Que até podem significar 2009. Ainda assim, este (nem sempre) humilde repórter, não põe fé alguma. A propósito do fim do delírio, acompanhe nota publicada por Rodrigo Ledo, analista da Santafé Idéias, na página editada por Etevaldo Dias. A seguir:

 

“Governo joga a toalha na reforma tributária

O governo não trabalha mais com a hipótese de votação da reforma tributária este ano. Em reunião realizada nos últimos dias, com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do relator da proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma, deputado Sandro Mabel (PR-GO), a equipe econômica reconheceu as remotíssimas chances de apreciação da matéria.

Os motivos não são novos: o presidente da Câmara alegou excesso de medidas provisórias, baixíssimo quórum em função das eleições municipais, além da falta de clima, e ainda a questão dos interstícios regimentais inerentes ao rito das PECs, que teriam de “competir” com as poucas janelas de votação existentes entre as semanas de pauta trancada por MPs e o êxodo dos deputados para suas bases.

O fato de o governo admitir isso tem algumas conotações sutis mas politicamente muito importantes. Exemplo: manterá o discurso da priorização da reforma, inclusive com estímulos à sua base parlamentar, mas sem se desgastar com pressões desnecessárias sobre os deputados governistas.

Outro fator é compensar a frustração de uma promessa com o alívio na pauta de interesses no Congresso: sem uma agenda de peso a ser defendida, pode evitar ficar refém das escaramuças que certamente ocorrerão no fim do ano, quando será acirrada a disputa pela presidência da Câmara e do Senado.”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas no sítio editado pelo veterano jornalista Etevaldo Dias.

 

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