DO FEICEBUQUI. Editor do site publica nesta terça a última coluna no jornal A Razão. Confira a despedida!

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como é o casos desse texto, postado na rede social na noite desta segunda.

“DESPEDIDA

De pronto, como manda a tal regra do lide, a informação: nesta terça-feira, 31 de janeiro, circula a última coluna do Claudemir Pereira no jornal A Razão. O destino profissional próximo do dito cujo (afora o site www.claudemirpereira.com.br e a rádio Antena 1) será conhecido nos próximos dias. E que ninguém espere novidades do próprio em 24 ou 48 horas, ou mesmo na semana findante ou na entrante.

Dito isto, ao que de fato interessa neste momento.

Tirante dois “logo ali” (um ainda nos 80’s, outro nos 90’s) e um “saio mas estou por perto”, que vigorava desde 2003, o fato é que a vida profissional deste vivente, que já chega a 34 anos, esteve ligada ao jornal A Razão por 30. Isso mesmo, três décadas.

Então, vamos combinar, não é bem assim a separação. Ao contrário, há muita dor. Há sentimentos de gratidão e muito amor envolvidos. Sem demagogias baratas, que não sou disso. Afinal, 30 anos não são 30 dias ou mesmo um ano. E acompanhei subidas e descidas, participei de episódios grandiosos e tragédias, inclusive a principal delas, o estúpido assassinato do Luizinho, pai do Alexandre, da Antonela e da Renata, e marido da Dra Zaira (sempre a chamei assim, mesmo antes dela mandar qualquer coisa no jornal).

Tive brigas, muitas. Alegrias, mais ainda. Crises? Um punhado delas. Boatos? De montão, desde sempre Mas me mantive, e me orgulho demais disso, sempre fiel aos conceitos de um jornal local, como sempre o venderam pra mim, e aos que me comandaram. Pela ordem, Luizinho, Celito (de Grandi, irmão de Luizinho), Zaira e Alexandre.

Então, não há como não sentir. Embora, sim, o rompimento agora é inevitável. E não há como não dizer isso: A Razão, durante esses 30 anos, foi a minha vida profissional. Me orgulho demais. Mas dela tenho que me afastar. É a hora.

Muito obrigado. E até.”