Política

SARTORI. Deputado alerta para privatizações

POR MAIQUEL ROSAURO

O deputado estadual Jeferson Fernandes (PT) divulgou um vídeo no seu Facebook em que faz um alerta sobre a promoção de privatizações e cortes de direitos de servidores estaduais. Confira na matéria do site Sul 21:

Deputado diz que Sartori usará acordo com União para promover privatizações e cortar direitos de servidores

O deputado estadual Jeferson Fernandes (PT) publicou neste sábado um vídeo em seu perfil de Facebook em que afirma que o governador José Ivo Sartori (PMDB) utilizará as negociações com o presidente Michel Temer (PMDB) para suspensão do pagamento da dívida com a União para promover sua agenda de privatizações e retirada de direitos dos servidores estaduais.

“(Sartori) está vindo com uma conversinha de que o governo Temer vai pressionar e só aceitará a renegociação da dívida com a União se ele inclusive privatizar a companhia de Saneamento [Corsan]”, afirma o deputado.

Fernandes cita como exemplo do que pode vir a ser proposto no RS o acordo que está sendo firmado entre o governo federal e Estado do Rio de Janeiro, que deve se comprometer a privatizar a empresa estatal de Saneamento e também a reduzir carga horário e salários dos servidores estaduais.

 

CLIQUE AQUI para ler na íntegra.

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5 Comentários

  1. Brando, duvide que o PDT vote a favor da PEC das tais privatizações.

    O PDT é a diferença nessas votações. Foi quem absurdamente mudou de comportamento e não aprovou o duodécimo recentemente.

    Essa gente é pré-jurássica.

  2. Certamente ele sabe “seu” Jorge, o Gringo mandou uma proposta de emenda constitucional retirando a necessidade de plebiscito. Para o PT é melhor que passe a emenda e a Corsan seja privatizada. Porque se não for aprovada, pode acontecer plebiscito e a população decidir pela privatização, tirando o discurso dos vermelhinhos.
    A referência ao tiririca é também uma alusão à tática. Usam lorotas para atingir os desavisados e a militância ignorante que sai repetindo a coisa por aí. Com auxílio de “jornalistas”, óbvio.

  3. Brando, certamente ele sabe, mas como de praxe entre os vermelhinhos tem de aparecer fazendo onda antecipada num mar de marasmo de chance de acontecerem privatizações via plebiscito. Fizeram essa lei num momento apropriado, casuísta, corporativista, para que dificilmente isso acontecesse. Esse estado é conservador elevado na quinta potência, por isso está nessa crise.

    Mesmo que no breve futuro fique-se num estado mais quebrado que agora, mesmo que professores e brigadianos comecem a passar fome, ainda esses mesmos farão passeatas e tentarão convencer a sociedade que “o petróleo é nosso”. Coisa de século retrasado.

  4. Incrível é que o único político do qual foi exitgido teste de leitura e escrita foi o deputado Tiririca.
    Constituição Estadual do RS, art. 22, parágrafo segundo: “Especialmente no caso das Sociedades de Economia Mista Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. e Companhia Riograndense de Saneamento a alienação ou transferência do seu controle acionário, bem como a sua extinção, fusão, incorporação ou cisão dependerá de consulta popular, sob a forma de plebiscito.”
    Explicação para o pessoal da esquerda: no caso “alienação” refere-se à privatização.

  5. Alerta? Riam.

    Essas ações de mudanças que finalmente advirão (a venda das estatais) são uma realidade que se fez premente, urgente, uma necessidade obrigatória de ser encaminhada para que o Estado brasileiro pare de se envolver com atividades econômicas que não têm sentido nenhum de controlar.

    Já disse aqui em outro comentário e vou repetir.

    O Estado brasileiro, em todas as suas esferas, é um gigante consumidor de recursos e de infraestrutura onde não deveria estar e ridiculamente mínimo onde deveria se envolver, investir e pagar bem seus servidores, como no serviços envolvendo a educação, a saúde e a segurança públicas.

    Pagamos trilhões de impostos todos os anos para que o Estado seja Estado de verdade (atenda bem os serviços essenciais), não para administrar o envio de correspondências de forma exclusiva, por exemplo. Tem sentido? Os Correios estão quebrados. Basta uma greve de carteiros, coisa frequente de acontecer, para que muitas pessoas, inclusive muitos pobres, recebam seus boletos atrasados. Os Correios não pagam os juros no pagamento dos boletos que entregam atrasados. Não tem cabimento o Estado brasileiro gerenciar Correios, Petrobras, Eletrobras (todas com bilhões de prejuízos nas contas), administrar CEEE, CRM e até silos de armazenamento no RS. Surreal. Cadê as escolas? Cadê os postos de saúde de qualidade? E cadê a segurança e um salário melhor para os brigadianos? Não tem porque tem uma estrutura paquiderme, ineficiente, faz gestão de empresas de economia convencional e tem até de pagar a ineficiência de todos os paquidermes que administra. Ah, mas “salvemos os funcionários públicos”, diz o deputado e os vermelhinhos, míopes, interesseiros, quando fazem de conta (ou não se tocam) que não sabem que o Estado brasileiro existe para servir à sociedade, não aos interesses dos funcionários.

    Da mesma forma é uma necessidade premente a questão da mudança dos direitos do servidor público. O que vai se acabar não são direitos, são a falta de vergonha na cara de muitas classes de servidores públicos terem, ainda hoje, regalias absurdas em relação ao que acontece com os funcionários do setor privado. Onde já se viu licença-prêmio? Salários acumulados? Funções gratificadas? Aposentadoria de valor integral? Precisa ter teto. Onde já se viu auxílio-alimentação e auxílio-moradia para juízes e desembargadores? Onde já se viu salários acima do teto? Aposentadoria precoce? É preciso acabar com todas as regalias que os servidores têm.

    Só para mostrar o absurdo com relação à previdência. Hoje, somente um milhão de funcionários públicos aposentados causa um rombo na Previdência no mesmo tamanho do rombo de 24 milhões de aposentados da iniciativa privada. Isso decorrente do quê? Regras na previdência do servidor absurdamente fora da realidade, regalias. Todo funcionário do setor privado sempre teve teto. E as dondocas do serviço público? Salário integral. Deu nisso. Quem paga a conta?

    O que é regalia não é direito, é falta de vergonha na cara e precisa ser consertado.

    Onde tem regalia é a sociedade que paga. Paga caro. E pior, sociedade que paga muito imposto e não tem o devido retorno, nem por parte do gestor público muito menos pelo servidor, que por causa da estabilidade “atira-se nas cordas”, atende mal a sociedade, faz greves abusivas (médicos peritos do INSS fizeram quatro meses de greve e nem os salários foram descontados, que mordomia). É preciso acabar com a estabilidade, sim, senhoras e senhores. Que o serviço público tenha as mesmas condições que o setor privado. É “só” isso que queremos. Que venham as mudanças logo, porque estamos cansados de pagar e não ter retorno nem no mínimo que se espera do Estado.

    E é premente também mudanças nas regras trabalhistas, para que se adequem aos tempos do século XXI. Tem regras do século XIX, engessadas, surreais para os tempos de hoje. Uma delas é o adiantamento de pagamento de férias. Aí o funcionário volta e fica quase dois meses sem receber. E não vou citar outras porque tomaria dez páginas de absurdos. A legislação trabalhista atual torna as pessoas infantis, parecem que precisam ser tutoradas para sempre. Só quem precisa de tutoramento mesmo são os pobres, não um fisioterapeuta maior de idade, adulto, que devia ter o poder de decidir, junto com o seu empregador, as condições de trabalho que fiquem boas para ambos. Se o funcionário não quiser, cai fora, vai procurar outro trabalho. Abra uma empresa.

    O que esse senhor deputado não diz, até porque seria feio de dizer publicamente, é que um Estado inchado serve muito bem ao PT e a todos os vermelhinhos, que adoram mamar nos nossos grandes úberes. Quanto maior o Estado, mais uso político dele, mais tem “cumpanheirada” mamando nos cargos comissionados, mais pessoas partidárias desqualificadas profissionalmente alocadas nos cargos de comissão ganhando verdadeiras fortunas de salários (em relação a mesma função no setor privado) para repassarem parte ao caixa do partido, que cobra obrigatoriamente um belo ágio. Estado inchado, esse partido, quando chega ao poder, fica enorme. Rico, com os cargos para a “cumpanheirada”. “Tudo pela ideologia e boas causas”. Sabemos muito bem que não foi nem tem sido assim.

    Que as mudanças venham logo, para o bem da sociedade.

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