Navegando – por Alice Elaine Teixeira de Oliveira
Ai, Vida, que insiste em marear-me…
Barco que navega sobre as ondas turbulentas,
Vento que sopra o bafo carregado do mundo vão
Hálito carregado de imundície e sofrimento
Suas águas são fétidas e sujas
Não há cor no seu horizonte
Meus olhos não veem terra por perto
Não há pássaros nos teus céus
As densas nuvens pairam sobre nossas cabeças
O ruído das cordas somam-se à tormenta
Balançam correntes como o badalo do quadril decadente
Quando há sol, queima e escalda
Quando há chuva, é desesperador
Durante a noite as estrelas se escondem
A lua nova permanece constante
O peito dói com o peso da armadura
As mãos, cortadas de tempo
Não seguram as lágrimas amargas
Mas, o que fere o corpo
Só não destrói o espírito
Então,
Eu sigo em frente, com braços firmes
Atravessando a escuridão
Partindo o caminho com fúria
Sufocando a dor com esperança
Alimentando a Alma com
Teu Amor.
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