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EDUCAÇÃO. Professores da rede municipal decidem parar por um dia, na próxima semana. Saiba por quê

A decisão dos docentes foi tomada em assembleia geral realizada no final da tarde de ontem. Conheça as razões que levaram o Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm) a convocar o encontro que determinou a greve no dia 19 deste mês, no material produzido pela assessoria de imprensa da entidade. A seguir:

 “Assembleia decide por paralisação e ato público

Em assembleia realizada no dia 10 de março, no Clube Comercial, os professores da rede municipal decidiram paralisar as atividades, nos três turnos, no dia 19 de março quando será promovido um ato público em repúdio à SMEd.

Entre as determinações da assembleia estão o boicote às atividades promovidas pela SMEd, não iniciar as atividades do Programa Mais Educação sem o acompanhamento de coordenadores pedagógicos para o programa, bem como, não realizar reuniões pedagógicas até que a SMEd solucione a questão dos horários das mesmas que devem acontecer dentro da carga horária semanal dos professores.   

PARALISAÇÃO

Dia 19 de março a partir das 8h.

Ato público – 14h

Praça Saldanha Marinho.”

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2 Comentários

  1. meu total apoio a Marcia.
    O descaso do governo é muito grande.
    E a secretária de educação, que também é professora, deveria lutar mais pela classe. Pois, a hora que o prefeito quiser ele à despede e ela volta a ser somente professora.
    Nem quero que a secretária deixe de puxar o saco do prefeito, mas que aja pelo o que é correto e justo.

  2. A sociedade não cansa de acusar os professores por batalharem apenas em busca de melhores salários, mas isso nunca teve fundamento. Atualmente os docentes da rede municipal têm como pauta principal o aumento das horas para planejamento, incluindo as tão necessárias reuniões pedagógicas, proibidas pela Smed. A secretaria afirma que as reuniões não podem ocorrer no mesmo turno das aulas, pois isso retiraria do aluno um tempo de aula ao qual ele tem direito. A sugestão é que as reuniões ocorram entre os turnos ou aos sábados, mas jamais passa pela cabeça dos tecnocratas de plantão da prefeitura que isso daria direito ao pagamento de horas extras para os professores. Contrariando seu próprio receituário, a Smed convocou (ontem e hoje, através de uma escala)a todos para uma “reunião” de acolhimento (é moda agora, Santa Maria está muito acolhedora!), dispensando para isso todos os alunos da rede em um dia normal de aula, segundo o calendário. Eles podem!!!! E para quê? Para um evento de somente UMA HORA, onde foi apresentado um vídeo sobre um projeto da secretaria (que poderia ser acessado via internet), assistir a uma peça de teatro – pois o circo é necessário – e ouvir os discursos emocionados das distintas secretárias de município da educação (cuja maior preocupação foi louvar o prefeito ausente) e de turismo (que reafirmou a máxima do “professor missionário”). Foi tudo muito revoltante, mas foram ouvidas poucas vaias, ou porque a classe operária do ensino é muito educada, ou porque o terrorismo de Estado vigente já está dando seus frutos. Esperemos para ver se haverá adesão às manifestações marcadas pelo Sinprosm e, caso houver, torçamos para que não tentem educar os docentes com gás e balas de borracha, a exemplo de outras categorias.

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