ComportamentoCrônica

NATUREZA. Pylla Kroth conta que, criança, matou um pato. E adulto tentou matar formigas e quase apanhou

“…Por isso volto a frisar: acho que o caminho para o respeito pelas formas de vida grandes e mais evoluídas no sentido biológico da palavra, chegando ao próprio ser humano, que está no topo da cadeia alimentar, passa obrigatoriamente pelo respeito às pequenas, até as aparentemente mais insignificantes.

Se aprendêssemos desde cedo desenvolver uma consciência e senso de respeito pela natureza, pela vida e pelo nosso planeta, observando que temos o mesmo direito de ocupá-lo que as formigas, as raposas, os patos e até seres invisíveis aos nossos olhos, e que sendo os mais evoluídos, temos o dever máximo de cuidar de todos os outros, quem sabe não seríamos tão negligentes também com os indivíduos de nossa própria espécie…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Suprema Natureza”, de Pylla Kroth. Pylla Kroth  é considerado dinossauro do Rock de Santa Maria e um ícone local do gênero no qual está há mais de 34 anos, desde a Banda Thanos, que foi a primeira do gênero heavy metal na cidade, no início dos anos 80. O grande marco da carreira de Pylla foi sua atuação como vocalista da Banda Fuga, de 1987 a 1996. Atualmente, sua banda é a Pylla C14. Pylla Kroth escreve semanalmente neste espaço.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução da internet.

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Um Comentário

  1. Muita “viagem na maionese” e alguns acertos, seu Pylla.

    Primeiro, os erros:

    = não estamos no topo da cadeia alimentar. “Homem está no mesmo nível da anchova na cadeia alimentar. Tradicionalmente considerado o último elo da cadeia alimentar, o ser humano, segundo equipe de pesquisadores, se situa, na verdade, no mesmo nível da anchova”. Aliás, basta uma visitinha num hospital para perceber que acima de nós estão simples bactérias e vírus, que matam pessoas a todo segundo nesse mundo.

    – a vida não é só uma mera “questão de respeito ao espaço que ocupam outros seres vivos”. O conhecimento de como funcionam os ecossistemas de vegetais e espécies animais prova que há uma permanente luta (literal, não a imaginária dos vermelhinhos) entre as espécies por espaço, luz e nutrientes. Numa simples floresta foi notável cientistas perceberem a eterna luta (literal) entre as várias espécies de vegetais por insolação e água. Elas não estão nem aí se o crescimento e a sombra delas prejudicam uma gramínea, que só ganhou muitos espaços com os grandes incêndios que devastaram muitas florestas Terra há milhões de anos.

    – as singelas formiguinhas são outro exemplo que destoa do pouco conhecimento do colunista: há muitas espécies delas que escravizam outras. Isso para ter novas operárias (de outras espécies) de graça. Não sei porque isso me lembra o comportamento dos chefões de Cuba. Inclusive há espécies que destroem formigueiros inteiros de espécies rivais para ter posse do território e comida de graça. Está no DNA delas esse comportamento inato. Há também as pragas, os vermes, os parasitas, que não estão nem aí para a vida e o corpo das outras espécies. O mais surpreendente foram descobertas recentes que nosso microbioma intestinal controla nossos hábitos alimentares e inclusive o humor e a tomada de decisões. Bichinhos minúsculos dentro dos nossos corpos, aos bilhões, sem nossa autorização, mandam literalmente nas nossas vidas e nossos humores.

    – a natureza todo o dia é uma “carnificina” de milhões de seres se alimentando de outos, sem respeito nenhum. A fome comanda o espetáculo da autoflagelação das espécies entre si, todos os dias. E se não controlássemos as pragas das lavouras, não teria tanta gente se alimentando e com comuda barata. Sim, a comida barata que você come é porque a produção é farta e eficiente. Há pessoas com câncer por causa do agrotóxico? Sim, mas esse é um problema que devemos consertar, não é motivo para voltarmos aos tempos das cavernas.

    O acerto: sim, precisamos ter mais consciência do papel do ambiente, e isso se faz não com pena, mas com conhecimento científico. Esse aumento de consciência é uma necessidade premente, pois vivemos num tempo que exige decisões rápidas e definitivas para mudanças comportamentais e decisões governamentais sérias por causa do efeito estufa, por exemplo. Não só pelo consequente “desarranjo” de muitos ecossistemas, mas pela grande encrenca que nós mesmos estamos criando com relação a qualidade de vida da espécie humana para as próximas décadas e gerações.

    Só conhecimento é realmente nos salva, melhora e nos coloca numa realidade que merecemos.

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