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Futuro da economia 2. O “nó”, na visão de um outro analista, vai acabar é em entendimento

A dúvida que Tereza Cruvinel expõe (leia a nota imediatamente anterior), ou os dilemas entre crescer, fazer cair juros e ainda assim manter a economia estabilizada – o grande mérito do que seria a “era Palocci”, como falou Tarso Genro, ministro das Relações Institucionais – tudo isso tende a não se tornar tão relevante assim.

Pelo menos é o que deduzo do que diz, e escreve, outro analista, Franklin Martins, do portal IG e da TV Bandeirantes. Ele até avança, acreditando que, afinal, acabarão por se entender os dois pólos dessa discussão, hoje, no governo: o ministério da Fazenda, onde está Guido Mantega, que Tarso e Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil,. gostaria que continuasse na esplanada; e o Banco Central, onde se encontraria a resistência a esse projeto “desenvolvimentista”, através de seu presidente, Henrique Meirelles. Este, aliás, Tarso, Dilma e mais alguns outros gostaria mesmo é que fosse defenestrado por Lula.

Mas, o melhor mesmo é ler o próprio original. Confira a opinião de Franklin Martins, que aposta numa solução conciliatória, e até elabora a tese que mostra como isso irá acontecer:

”Fazenda e Banco Central vão se entender no final

Corte de gastos ou corte de juros? De maneira muito simplificada, essa parece ser a questão central do debate que atravessa o governo Lula no exato momento em que o presidente acaba de ser reeleito com expressiva votação para um segundo mandato. A casa está arrumada, os fundamentos da economia são bons e a situação internacional continua positiva. O que falta, então, para o Brasil crescer 5% nos próximos anos? E aí que o governo se divide. Os boatos sobre o afastamento de Guido Mantega do Ministério da Fazenda têm a ver com essa disputa.

Para Mantega e seus aliados, entre os quais se incluem a ministra Dilma Roussef e o ministro Tarso Genro, as condições para um crescimento vigoroso da economia, no essencial, já estão dadas. Basta manter o processo de queda da taxa de juros, iniciado no segundo semestre do ano passado, se possível acelerando-o. De setembro de 2005 para cá, a taxa Selic caiu seis pontos percentuais, indo de 19,75% para 13,75% – em termos reais, algo em torno de 9%.

Como a inflação encontra-se sob controle, inclusive apontando para índices abaixo do centro da meta, existiria um bom espaço para prosseguir nesse caminho. Seria possível chegar ao final de 2007 com juros reais em torno de 6% ou 7%, estimulando os investimentos e o crescimento da economia. De quebra, essa estratégia implicaria, por si só, num forte corte dos gastos públicos, já que o serviço da dívida por cada ponto percentual da taxa Selic equivale aproximadamente a R$ 10 bilhões.

Já o Banco Central tem uma visão diferente sobre esse processo. Embora avalie que há espaço para prosseguir com a queda na taxa de juros, o comando do BC acredita que ele é menor do que imagina a Fazenda. Ou seja, a estratégia em curso estaria chegando a um limite nos próximos meses, a menos que, esse limite seja ampliado através de novas medidas de ajuste fiscal. Daí a necessidade de cortar gastos em outras áreas. Algo tem de ser feito na área da previdência. Algo tem de ser feito no tocante às despesas crescentes com funcionalismo.

Daí a tensão que existe no ar. Essa tensão, porém, tem um caráter mais defensivo do que agressivo. Por isso mesmo, embora a Fazenda e o Banco Central tenham enfoques e ênfases razoavelmente distintos, não é impossível um entendimento entre as duas áreas, até porque ambas sabem que os fundamentos da economia são muito positivos e há espaço para concessões mútuas. Apesar da espuma das declarações públicas, nas conversas reservadas poucos apostam numa vitória decisiva de uma parte sobre a outra.

A palavra-chave para o entendimento é sinalização. A Fazenda precisa sinalizar para o setor produtivo do empresariado, os sindicatos e a base política do governo que a ênfase da…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Franklin Martins na internet, no endereço http://www.franklinmartins.com.br/post.php?titulo=fazenda-e-banco-central-vao-se-entender-no-final.

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