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INTERNET. Contra desigualdade de gêneros, site cria um ‘banco’ com mulheres especialistas em várias área

Por BIANCA PEREIRA (com imagens de Reprodução), da Equipe do Site

Tatiana Vargas Maia, Carolina Moehlecke, Camila Barbosa e Ana Paula Vargas Maia: inspiração no projeto Women Also Know Stuff

O site Mulheres Também Sabem busca construir um banco de dados com informações de mulheres especialistas, principalmente das áreas de Ciências Sociais, Aplicadas e Humanidades. O projeto começou em março deste ano mas foi lançado em 26 de junho, inspirado no projeto americano Women Also Know Stuff.

O comitê editorial é composto por Tatiana Vargas Maia, professora do PPG em Memória Social e Bens Culturais, Coordenadora e professora dos cursos de Relações Internacionais e de História da Universidade La Salle, Carolina Moehlecke, doutoranda no departamento de Governo e Ciência Política da Universidade do Texas em Austin, Camila Barbosa doutoranda em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Ana Paula Vargas Maia, mestre em Comunicação Social com ênfase em Novas Mídias pela Southern Illinois University – Carbondale (2012).

Conforme as organizadoras o nome de homens especialistas nas áreas de Ciências Sociais, Sociais Aplicadas e Humanidades é muito mais frequente de ser encontrado que o de mulheres, tornando mais difícil criar uma lista de palestrantes ou de especialistas para citar ou entrevistar mais homogênea. “É preciso superar a ideia equivocada de que os especialistas são convidados com base exclusiva no ‘mérito’: consciente ou inconscientemente, existe uma tendência de que estes eventos excluam mulheres igualmente ou mais qualificadas que os homens selecionados.”

A maioria dos painéis, conferências e eventos nas áreas são formados quase que exclusivamente por homens. Pensando nisso, o grupo buscou criar um banco de dados com professoras, pesquisadoras e profissionais especialistas em diversas áreas, combatendo assim essa distorção entre os gêneros. Este projeto surgiu após várias conferências, desde 2015, terem levantado a questão de gênero.

Para se cadastrar é preciso acessar esta página e preencher o formulário com seus dados ou entrar em contato com a equipe do site através do e-mail [email protected]. “Listamos Mestras, Doutorandas, e Doutoras afiliadas a departamentos acadêmicos de faculdades e universidades nas áreas de Antropologia, Arqueologia, Ciência Política e Relações Internacionais, Comunicação Social, Direito, Economia, Filosofia, Geografia, História, Museologia e Sociologia. Também listamos profissionais com titulação de mestra ou doutora nas disciplinas mencionadas e que atuam em empresas e organizações não-acadêmicas.”

O site separa as especialistas por áreas, como ciência política e sociologia, sendo também possível procurá-las através de termos, palavras-chave e assuntos através do link.

O foco nestas áreas se dá por uma simples razão “este site foi criado e é mantido por cientistas sociais, comunicadoras, historiadoras e filósofas, e por isso se concentra nessas e em algumas áreas correlatas.” Além disso o desconforto em lidar com campos de conhecimento que não conhecem ajudou a firmar a iniciativa. Porém, as idealizadoras do projeto incentivam outros trabalhos como este “nós encorajamos fortemente que mulheres em outras áreas do conhecimento desenvolvam iniciativas similares e estamos à disposição para oferecer dicas e responder dúvidas sobre como fazer isso!”

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Um Comentário

  1. Feministas, especialistas em mimimi, elencam outras especialistas em mimimi para que façam mais mimimi. Para não ficar parecendo que mulheres só sabem fazer mimimi, CEO’s da IBM, da General Motors, da Pepsi, da Xerox, da General Dynamics e muitas outras executivas e profissionais de sucesso mundo afora trabalham pela igualdade de gênero. Todo o resto é mimimi.

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