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EDUCAÇÃO. Greve nas escolas estaduais segue, pelo menos, até sexta. Confira nota do Governo do Estado

Assembleia geral do CPERS Sindicato foi realizada na manhã dessa terça, em frente ao Palácio Piratini (Foto Rafael Torres/Divulgação)

Por MAIQUEL ROSAURO, da Equipe do Site

Os educadores estaduais estão em greve, pelo menos, até sexta-feira (4), quando o movimento será reavaliado. A paralisação foi aprovada na manhã dessa terça (1º), em assembleia geral do CPERS realizada em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, com mais de 3 mil servidores.

“Sartori continua parcelando os nossos salários mesmo após a decisão do Tribunal de Justiça, que o proibiu de fazer isso. Age como um rei absolutista. Tem a cara de pau de querer que a gente peça licença para nos manifestarmos, comunicando com 30 dias de antecedência nossas ações. Nota-se que este governo não conhece o CPERS e seus aguerridos educadores. Nós fizemos a luta na ditadura, não é agora que vamos nos curvar”, advertiu a presidente do CPERS, Helenir Schürer.

A partir desta quarta (2), os grevistas vão ampliar a mobilização em suas bases. Às 14h30min, será realizada reunião do Conselho Regional, na sede do 2º Núcleo (Rua Barão do Triunfo, 760). Na quinta (3), às 14h30min, a categoria se reúne em assembleia regional no Instituto de Educação Olavo Bilac.

Confira as propostas de mobilização aprovadas na assembleia de terça:

  1. Deflagrar greve, com a realização de nova Assembleia Geral, no dia 4 de agosto, às 13h30, na Praça da Matriz;
  2. Realizar Audiência Pública contra a Criminalização dos Movimentos Sociais;
  3. Definir como eixos de Luta:

3.1. Contra o Ajuste Fiscal: Reforma da Previdência e PECs que fazem parte do pacote de Maldades do Governo Sartori, para assegurar nenhum Direito a Menos;

3.2. Lei Kandir: Cobrar os 48 bilhões que o Governo Federal deve repassar ao RS;

3.3. Contra o parcelamento salarial;

3.4. Fora Temer/Fora Sartori.

  1. Unificar a Luta com os municipários, na terça-feira (1º/08/2017): caso não haja votação de PECs, na Assembleia Legislativa do Estado, participar do Ato dos Municipários, às 16h30min, em frente a Prefeitura Municipal;
  2. Participar do Ato Público do Fórum em Defesa da Previdência, na terça-feira (1º/08/2017), às 17h, na Esquina Democrática;
  3. Realizar ações nas Câmara Municipais, para que os vereadores se posicionem em defesa dos trabalhadores e contra as políticas de retiradas de direitos dos governos Federal e Estadual;
  4. Montar varal com contracheques, expondo os salários dos (as) professores (as) e funcionários (as), esclarecendo a população sobre o que representam os salários frente ao que é dado de incentivo fiscal (9 bilhões por ano) e sonegação (7 bilhões por ano) no Estado do Rio Grande do Sul;
  5. Moção de solidariedade às professoras Katiele e Larissa, do município de Canoas, que foram colocadas à disposição por defenderem um aluno do 5º ano que foi agredido pela polícia dentro da Escola Davi Canabarro.

Nota do Piratini:

Governo garante medidas para evitar prejuízos à qualidade do ensino

Diante do agravamento da crise nas finanças públicas, o governo do Estado decidiu, nessa segunda-feira (31), suspender o pagamento da parcela da dívida com a União, neste mês, para utilizar os recursos em mais uma parte do pagamento dos salários dos servidores. É uma medida corajosa, mesmo diante dos riscos de bloqueio nos repasses federais para o Rio Grande do Sul e da inclusão do Estado em cadastros de inadimplência.

Nesta terça-feira (1º), o governador José Ivo Sartori e secretários estão em Brasília para tratar, mais uma vez, das questões financeiras estaduais. Ao mesmo tempo em que o governo demonstra todos os esforços possíveis para garantir o pagamento dos servidores e concluir o processo do Regime de Recuperação Fiscal do Estado junto à União, o Cpers Sindicato justifica o atraso nos salários como razão para anunciar uma greve que em nada contribui para solucionar os problemas do Rio Grande do Sul.

A população gaúcha já compreendeu a situação financeira do Estado e as medidas que o governo vem tomando em busca do reequilíbrio das contas públicas. Aos pais dos alunos da rede pública estadual, o governo do Estado garante que adotará todas as medidas que possam minimizar os prejuízos na qualidade de ensino dos estudantes.

Governo do Estado do Rio Grande do Sul

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