Tragédia

KISS. Processo de bombeiros acusados de improbidade terá audiência nesta quarta (16)

Por Luiz Roese / Especial para o site

Muita gente não lembra, mas quatro bombeiros – o coronel da reserva Altair de Freitas Cunha e o tenente-coronel da reserva Moisés da Silva Fuchs, que foram comandantes regionais dos bombeiros em Santa Maria, e dois ex-chefes da seção de Prevenção a Incêndio do Comando Regional dos Bombeiros de Santa Maria, o coronel da reserva Daniel da Silva Adriano e o capitão Alex da Rocha Camillo – respondem a processo cível por improbidade administrativa. O Ministério Público (MP) apontou que eles descumpriram regras sobre licença de estabelecimentos no caso da tragédia da Boate Kiss. Esse processo terá audiência nesta quarta-feira (16 de agosto), às 14h, na 4ª Vara Cível de Santa Maria.

Mais de quatro anos depois da tragédia da Kiss, será a primeira audiência do processo. E testemunhas bem interessantes chamadas pelo MP irão depor nesta quarta. Entre elas, estão a engenheira do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) Elisabeth Trindade Moreira, que, na Justiça Militar, em processo relacionado à tragédia, ressaltou as falhas no Sistema Integrado de Gestão de Prevenção de Incêndio (Sigpi) e disse que os bombeiros e a prefeitura liberavam alvarás sem plantas.

Também irão depor José Carlos Sallet de Almeida e Silva, que foi chefe da Seção de Prevenção de Incêndio do 4º Comando Regional dos Bombeiros (4º CRB) de Santa Maria; Vagner Guimarães Coelho, bombeiro que realizou a última vistoria na boate Kiss, em 2011 e chegou a ser indiciado pela Polícia Civil por homicídio doloso; e Cleiton Thomasi da Cruz, coordenador regional da Associação dos Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (ABERGS).

Número do processo cível que terá audiência nesta quarta: 02711300108312

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Um Comentário

  1. Quero aqui dar minha opinião sobre esse caso e tantos outros, vejam como são as coisas, um engenheiro faz um projeto de prevenção contra incendio, muito bem, ai vai para os Bombeiros, analisar, agora vem a pergunta: como um soldado sem nenhuma formação a não ser combater incendio, pode fiscalizar o serviço de um cara que estudou 06 anos, para fazer esse progeto, e mais quem assina isso tem formação de engenheiro para dizer se ta certo ou erado, gente isso esta tudo erado isso teria que ter uma secretaria especializada para esse serviço, com engenheiros só com gente especializada, até acho uma afronta para um cara que estudou tanto, para ter um serviço condenado por que não tem nenhuma formação, pense nisso.

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