Por MAIQUEL ROSAURO, da Assessoria de Imprensa do CPERS-Sindicato, Especial para o Site
O 2º Núcleo do CPERS/Sindicato realiza uma Caminhada Luminosa nesta terça-feira (3), em Santa Maria. A concentração terá início às 18h, em frente ao Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac.
A entidade solicita aos educadores que levem velas ou lanternas para a caminhada. A greve da categoria teve início em 5 de setembro e não tem data para ser encerrada.
Durante o ato, os educadores pretendem denunciar o descaso com a educação gaúcha.
“As respostas são sempre irredutíveis e terminam no mesmo discurso de sempre, que a “crise” do Estado não permite atender as reivindicações. Mas sabemos que há saídas para a tal crise, começando por uma auditoria das contas do Estado. Convocamos toda a população para vir às ruas e se solidarizar a nossa luta!”, diz a diretora de Mobilização do 2º Núcleo, Giane Lara.
Será que as velas iluminaram ao menos as ideias e finalmente irão até a Assembleia para exigir que os deputados votem as reformas para o acerto das contas? Diferente disso é a continuidade tradicional, já com teias de aranha de 30 anos, da conhecida miopia ideológica.
Marcha é do receituário. Amanhã ganha algumas manchetes (poupa “trabalho” para os jornalistas), sai no jornal do meio dia e de tarde o assunto já é outro. Ainda mais com a confusão entre STF e Senado (outra tosa de porco).
Embromação de costume. Auditoria só diria a origem dos recursos e respectiva aplicação no passado. Não colocaria dinheiro nenhum no caixa. É o mesmo mimimi da “auditoria” da dívida federal. Quem faria a tal auditoria? De onde sairia o dinheiro para pagar? Sim, porque teriam que revisar o trabalho dos Tribunais de Contas. Por que não sai? Porque iriam colocar no holofote a aplicação dos recursos e a compra de helicópteros de Tarso, o intelectual, seria fichinha. Também não falta “plano”, “planejamento” ou qualquer outra lorota inventada por esta gente. Falta dinheiro. “Sabemos que há saídas para a crise”: seria bom compartilhar com a população para enriquecer o debate. Ou é mais da tática usual, “vote no nosso partido ano que vem que ele sabe como resolver”?