Política

LUNETA ELETRÔNICA. Racismo, Alexandre Vargas, Jorjão, Celita, Valdir e venda do antigo prédio da USE

Por Maiquel Rosauro

* O Diretório Livre do Direito (DLD) usará a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores, nessa terça-feira (24), para tratar dos atos racistas registrados na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em agosto.

* A iniciativa foi proposta pelo vereador Alexandre Vargas (PRB), que também irá defender nesta tarde uma moção de repúdio à prática do ato de racismo na UFSM.

* A tendência é de que o Plenário receba um bom público no início da sessão, já que DLD, DCE/UFSM, CPERS/Sindicato, entre outras entidades, confirmaram presença no acompanhamento da moção de repúdio contra o racismo.

* O Projeto de Lei 8510/2017, que dispõe sobre a contratação de vigilância armada 24 horas em agências bancárias e cooperativas de crédito de Santa Maria, entrará em primeira discussão na Câmara, nesta terça. A iniciativa é do vereador Jorge Trindade – Jorjão (Rede).

* A proposta de Jorjão recebeu parecer contrário da Procuradoria e parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão de Políticas Públicas.

* A vereadora Celita da Silva (PT) promoveu uma troca de nomes na Comissão Especial que analisa o Projeto de Lei Complementar 8.468/2017, de sua autoria, que visa trazer mais segurança para as pessoas do sexo feminino que utilizam o transporte público.

* Leopoldo Ochulaki – Alemão do Gás (PSB) cedeu a cadeira para Cida Brizola (PP). A ideia da petista era de que a comissão tivesse mais um membro do sexo feminino, enquanto que Luci Duartes – Tia da Moto (PDT) e Lorena Santos (PSDB) recusaram o convite.

* Já João Kaus (PMDB) segue na comissão. Ele foi o único vereador governista que demonstrou interesse na iniciativa desde o início. Aliás, o modo como a comissão foi formada gerou um desabafo de Celita na sessão de 3 de outubro.

* O vereador Valdir Oliveira (PT) solicitou o encerramento da Frente Parlamentar em Apoio ao Santa Maria Tecnoparque. Além do petista, formam a comissão Francisco Harrisson (PMDB), Juliano Soares – Juba (PSDB), João Ricardo Vargas (PSDB), Manoel Badke – Maneco (DEM), Cida Brizola (PP) e Marion Mortari (PSD)

Objetivo é arrecadar mais de R$ 4 milhões com a antiga sede da USE. Foto João Vilnei

* Quarta-feira (25), a Prefeitura de Santa Maria realiza a licitação para venda do terreno onde funcionava a sede da União Santa-Mariense dos Estudantes (USE). Localizada na Rua do Acampamento, entre as ruas José Bonifácio e Gaspar Martins, a área, pertencente ao Município, será vendida na modalidade Concorrência, pela melhor oferta, ao valor inicial de R$ 4 milhões.

* A abertura do processo licitatório tem início às 8h30min, na Sala de Licitações da Prefeitura, no 2º andar do Centro Administrativo (Rua Venâncio Aires, nº 2277, Centro).

* O terreno onde está localizado o imóvel possui 28 metros de frente por 38 metros de fundos. De acordo com o edital de licitação, o prédio tem pouco mais de mil metros quadrados de área e será vendido no estado em que se encontra, inclusive, em relação à situação tributária, civil e ambiental.

* De acordo com a Prefeitura, os recursos obtidos com a licitação serão integralmente revertidos e aplicados na aquisição de salas ou imóveis para a área da Saúde.

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3 Comentários

  1. Vigilância armada nas agências. Projeto tem toda cara de ser inconstitucional. Não sai de graça a brincadeira, bancos irão entrar na justiça (inclusive CEF e BB), servidores públicos irão perder tempo, etc. Todos sabem quem vai pagar a conta.
    Tecnoparque é aquele que não pode ser comparado com o Tecnosinos e nem o TecnoPuc? Porque se for feita a comparação conclui-se que o “parque tecnológico” da aldeia está muito atrás? É o que pode virar o “vale do silício” daqui 50 anos, depois que a maioria dos críticos e apologistas estiverem mortos? Pois é.

  2. Racismo é um absurdo, não há dúvidas. Mas dos fatos ocorridos na UFSM o que se quer saber é o que resultou das investigações. Enquanto isto não acontece pode-se pensar o que se quiser. Inclusive que poderia ter sido uma pixotada para gerar celeuma e espaço na mídia para algum grupo.

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