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POLÍTICA. Plano de Recuperação Fiscal “esquarteja” patrimônio público do Estado, critica Valdeci Oliveira

Por TIAGO MACHADO (com foto de Marcelo Bertani/AL), da Assessoria de Imprensa do Deputado

Valdeci: proposta “representa o entreguismo de empresas que são lucrativas e fundamentais para o desenvolvimento do Estado”

O deputado estadual Valdeci Oliveira criticou, nessa quarta (4), a Proposta de Recuperação Fiscal do Estado, a qual, segundo a imprensa estadual, já foi apresentada pelo governo Sartori ao governo federal. O plano inclui a privatização ou federalização de seis empresas estatais: a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a Companhia Riograndense de Mineração (CRM), a Sulgás, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), o BRDE e o Badesul. Além disso, também prevê o congelamento do salário dos servidores até 2020, a prorrogação do aumento das alíquotas de ICMS e o congelamento de contratações, entre outras medidas.

“É uma proposta que vem para esquartejar o patrimônio público gaúcho. Representa o entreguismo de empresas que são lucrativas e fundamentais para o desenvolvimento do Estado. Essa medida lembra o que o governo FHC fez com a Vale do Rio Doce. No passado, já privatizaram boa parte do Rio Grande, e isso efetivamente deu em nada, não significou um real a mais para a saúde ou para a educação gaúcha”, advertiu Valdeci.

Como a maior parte das iniciativas previstas no Plano de Recuperação Fiscal depende do aval da Assembleia Legislativa, Valdeci prevê um duro enfrentamento pela frente. “As bancadas de oposição vão pintadas para disputar uma guerra. Vamos trabalhar para derrotar essas propostas. A base do governador está dividida, e será muito difícil para o Executivo passar a patrola”, afirmou Valdeci.

BANRISUL – O deputado também se posicionou sobre a venda de até 49% das ações do Banrisul, que foi confirmada nessa quarta pelo governador. “É uma medida feita por quem objetiva, logo ali adiante, promover privatização. O que fizeram hoje foi se desfazer de mais um pedaço do Banco. O governo, para alcançar um recurso imediato, está abrindo mão de obter dividendos e lucros permanentes e enfraquecendo o Banrisul dentro de um mercado de extrema competitividade. Eu e a bancada do PT na Assembleia vamos continuar lutando pela preservação do Banrisul público, pois consideramos que a instituição é estratégica para a indução da economia estadual”, explicou.

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4 Comentários

  1. Valdesci vem com urucum da cara e com sangue nos óio. Com cocar,tanguinha e gritando muuuito. Disse que enquanto tiver taquara vai ter pandorga. Uiiii….

  2. A metáfora mais óbvia é uma pessoa que prefere passar fome a se desfazer do patrimônio. Assembléia? Tirando o mimimi, são muito menos cabides para pendurar aspones. Como não podem confessar isto usam a “ideologia” como escudo.

  3. CEEE não sei se é “vendável”, se conseguir passar para o governo federal tanto melhor. Não existe dinheiro para investir na cia, existe passivo trabalhista, etc. Praticamente vale a concessão, que não vai longe, pode ser que não consiga renovar. Vide CEMIG que andou perdendo hidroelétricas no último leilão.
    BRDE e BADESUL praticamente não têm capital próprio, somente fazem a burocracia para repassar dinheiro do BNDES. CRM trata do carvão. Sonham que as minas poderão ser exploradas por mais de 300 anos. Problema é que com os tratados assinados na área ambiental a operação vai ficar cada vez mais difícil. EGR está tendo o mesmo destino que a Ebserh terá no futuro. Sulgás, falta dinheiro para investimento e para que o Estado quer uma empresa de gás?

  4. Comparação mais óbvia da Vale do Rio Doce é com a Petrobrás. Qual teve o maio escândalo de corrupção? Dentre os muitos detalhes da privatização da Vale, o governo manteve “goldem shares”, ações preferenciais especiais que proporcionam um série de direitos que não é o caso comentar, mas que influenciam o quesito “desenvolvimento”.
    Governo estadual detém 57% do capital do Banrisul. Do resto 43% estão no mercado, maior acionista isolado é um fundo da Escandinávia (7%). Os 49% citados são das ações com direito a voto (vermelhinhos gostam de meias-verdades). O capital após a venda (se não me passei nas contas) diminuiria 24,5% (arredondando), ou seja, RS ainda teria 32,,5% do capital total.

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