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ELEIÇÕES 2018. Tucanos de Santa Maria e o quinteto do qual surgirão os candidatos. Ah, e o grande eleitor!

Sentido horário, iniciando em cima à esquerda: Admar, Chaves, Vargas e Juliano. No centro, Arigony (montagem com fotos do Fecebuqui)

Ninguém duvida: enquanto alguns partidos grandões, e o PMDB é o maior exemplo, sobre o qual o editor tratou ontem (AQUI), simplesmente não apresentarão nomes para deputado federal e, em alguns casos, o PDT entre eles, sequer à Assembleia Legislativa, o tucanato tem “problema” oposto. Qual? Isso mesmo, o excesso de nomes e interessados, em maior ou maior grau, em vaga para concorrer ao parlamento gaúcho ou, mesmo, à Câmara dos Deputados.

Eram quatro nomes. Todos respaldados pelo voto popular conquistado para ir à Câmara de Vereadores. E surgiu um quinto, que não diz publicamente, mas é citado diária e “noturnamente” por todos os tucanos como um dos ungidos para concorrer em 2018. No caso, o delegado de polícia Marcelo Arigony, bastante conhecido na cidade e co-autor do inquérito que apurou a tragédia da Kiss e indiciou quase 30 cidadãos, a maioria deles graúdos. Ah, e que coleciona, entre amigos e seguidores, quase 30 mil pessoas que o acompanham nas redes sociais. Algo que, hoje, é considerado um ativo político interessante.

Bueno, mas quem será o candidato à Câmara? E, sobretudo, à Assembleia Legislativa? O escolhido vai em busca do espólio eleitoral nada desprezível, muito pelo contrário, do principal eleitor interno do tucanato da boca do monte, o prefeito Jorge Pozzobom. Que, rememore-se, conquistou 48.244 votos quando concorreu, e se elegeu muito bem, a deputado estadual, em 2014. Foi o 19º colocado dos 55 eleitos, considerado o Estado inteiro. E, o que mais interessa neste momento, foi o campeão de votos em Santa Maria, onde conquistou 27.239 votos.

Apenas para efeito de comparação, na cidade, no campo político oposto, só Valdeci Oliveira se aproximou, na disputa para a Assembleia, com 26.172 votos. Ah, e no Estado, o último eleito pelo PSDB foi Adilson Troca, com 32.579 votos. Zila Breitenbrack, com 29.216 votos, ficou de fora. Resumindo: sem alcançar 30 mil votos, não dá sequer para sonhar. Vai daí que, sem o apoio de Pozzobom, a eleição de um tucano é virtualmente impossível. Ponto.

Dá-se como certo, nos bastidores, que Arigony, se quiser, será candidato a deputado federal. O que reduziria a uma vaga para quatro, na disputa à Assembleia: exatamente os quatro vereadores, um dos quais, João Chaves, hoje ocupando uma secretaria de município, na área social – com o que isso significa em prestígio e problemas. Os outros três, cada um a seu modo, se colocam para a opinião pública: Admar Pozzobom, João Ricardo Vargas e Juliano Soares. Este último é o líder do governo na Câmara. Vargas está focado na segurança pública e Admar preside o Legislativo. Os quatro (cinco, com Arigony) com visibilidade garantida.

O fato de Admar ser irmão do prefeito, a muitos pareceria uma credencial. Na prática, apurou o editor, não é. Não, não estão brigados. São superamigos. A questão seria política e o temor de que o eleitor não entendesse da melhor forma. Ainda assim, o presidente da Câmara seria o favorito a conquistar a vaga, para a Assembleia, com Marcelo Arigony para Brasília. Mas não há qualquer garantia. Tanto Vargas quanto Juliano, no caso do parlamento gaúcho, cada qual no seu nicho, se cacifa. Irão para uma definição, que a prudência recomenda não ultrapasse dezembro, à espera do voto do principal, o grande, o maior dos eleitores internos do tucanato: Jorge Pozzobom. Quem terá a preferência dele? Tcham-tcham-tcham-tcham!!!

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