PREFEITURA. Executivo já tem mais de 200 CCs
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Por MAIQUEL ROSAURO, com imagens de Reprodução, da Equipe do Site
Uma nova listagem dos Cargos em Comissões (CCs) do Executivo Municipal foi divulgada no Portal da Transparência (imagem acima). A lista, com data de 7 de novembro, conta com 208 nomes (AQUI), um novo recorde na atual Administração.
Em setembro, a Prefeitura possuía 199 CCs (AQUI), em julho eram 177 (AQUI), em abril 166 (AQUI) e, em fevereiro, 101. A maioria dos novos contratados é para o cargo de assessor de governo, função que costuma ser desempenhada por um técnico.
De acordo com o Portal da Transparência, dos atuais 208 CCs, 16 atuam como CC 9 (secretários), 32 são CC 8 (superintendentes e secretários adjuntos), 49 são CC 7 (assessores de governo e chefes de gabinete), 60 são CC 6 (assessores de gabinetes e gerentes de projetos), 40 são CC 5 (coordenador setorial), 8 CC 2 (assessor regional) e três sub-prefeitos.
Com base na documentação anexa ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2018, entregue à Câmara de Vereadores no início de novembro, a Prefeitura registrou alta de 1,606% em Pessoal e Encargos nos primeiros nove meses de 2017. Já outras despesas tiveram uma queda acentuada, como Material de Consumo (-41,070%), Telefonia (-22,140%) e Combustível (-15,934%). Confira na imagem abaixo a economia promovida pela atual Administração:
Estabilidade, as “mamadas” e os cargos comissionados são três situações que nos custam caro, não atendem a sociedade como deveria, mantém o Estado inchado, ineficiente e desqualificado para atender as demandas sociais e sugam os bolsos da sociedade. Que paga a conta e não vê retorno à altura. Mas a “salvação” é política e viva a democracia tupiniquim! k k k ..
“Conforme destaca Claudio Abramo – jornalista, a falta de clareza sobre as atribuições da função de assessoramento superior acarreta na contratação de profissionais despreparados. Segundo ele, isso é aproveitado para justificar a nomeação de pessoas sem qualificação alguma, usualmente cabos eleitorais, gente a quem se deve favores. ‘É impossível haver uma gestão eficiente nessas condições’, completa. Bruno Garschagen, mestre em Ciências Políticas e em Relações Internacionais e especialista do Instituto Millenium, concorda com Abramo. ‘A finalidade [dos cargos comissionados] é aparelhar a administração pública com representantes do partido e dar emprego a apadrinhados políticos’, pontua.”
Cargos comissionados: ocupam os principais cagos da gestão, na maioria das vezes por pessoas sem nenhuma qualificação para a função ao qual foi lotada. É um fato absurdo como partidos tratam o Estado nessa questão.
Números: no Executivo dos EUA, são quatro mil comissionados. Na Alemanha e na França, 500. No Reino Unido, 300. Na época dos vermelhinhos, o Executivo chegou a 100 mil. Que “lambuzeira” nessa mamada!! Não é à toa que ainda estão todos raivosos falando de golpe. Agora são 23 mil, mas ainda é muito, demais. O nosso Executivo local tem quase o mesmo número do Executivo do Reino Unido!! Não é surreal?
A estabilidade mantém o Estado brasileiro parado no tempo das mudanças, inchado, desqualificado. Qualquer mudança estrutural, muitas vezes premente e necessária, vira uma choradeira e uma briga de foice, pois nesse país funcionário público equivocadamente age na presunção que tem poder para decidir sobre questões de Estado e e emperra as mudanças. Isso não existe.
As mamadas estão aí, sabidas, cada classe tem uma ou mais destas, isso “vareia”: triênios, quinquênios, licença prêmio, auxilio moradia, funções gratificadas, dois a três meses de férias, acúmulo de cargos (é alocado para outra função e tem acúmulo de salário), salários acima do teto, etc.
No serviço público temos três sintomas graves que comprovam que algo está muito errado: a estabilidade, os cargos comissionados e
as mamadas já sabidas que cada classe dá.
Prefeito BOMzinho e prometeu diminuir