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BOA NOTÍCIA. Com diagnóstico precoce e prevenção, cidade cai 84 posições no ranking dos casos de HIV

De 2014 até este ano, Município, entre os que têm mais de 100 mil habitantes, passou da 10ª posição das piores cidades para a 94ª

Por MARIANA FONTANA (texto) e DEISE FACHIN (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

O trabalho contínuo do Município ao longo dos anos, o incentivo à prevenção e ao diagnóstico precoce, no que diz respeito aos casos de HIV, trouxeram resultados positivos para a cidade. Isso porque, conforme o Boletim Epidemiológico – HIV/Aids, divulgado pela Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde, Santa Maria caiu posições no ranking de 100 municípios, com mais de 100 mil habitantes, com relação aos casos de HIV/Aids no país. O ranking leva em conta um Índice Composto, calculado pelo Ministério da Saúde, no período de 2012 a 2017.

De acordo com os dados divulgados, o Município está, atualmente, na 94ª posição no ranking. Segundo a coordenadora da Política de HIV/ Aids do Município, Patrícia Bueno, em 2014, a cidade se encontrava na 10ª posição – o que significava estar entre as 10 piores cidade do país no que diz respeito aos diferentes índices e taxas de detecção relacionadas ao HIV/Aids.

Conforme o Ministério da Saúde, esses índices levam em consideração taxas de detecção de Aids na população nos últimos cinco anos; taxa de mortalidade por Aids na população nos últimos três anos; taxa média de detecção em menores de cinco anos nos últimos três anos; entre outros, o que totaliza sete indicadores que formam o ranking brasileiro.

Segundo a coordenadora, a evolução do Município e, no caso, a queda no ranking pode ser atribuída, entre outros fatores, ao diagnóstico precoce, que é feito feito mais rapidamente por meio de testes rápidos, e à intensificação das ações de prevenção. Com relação ao diagnóstico precoce, Patrícia explica que, os testes rápidos facilitam o diagnóstico e, consequentemente, o início precoce do tratamento com antirretroviral. Conforme a coordenadora, até 2014, Santa Maria contava com a oferta de testes rápidos apenas no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Hoje, eles estão disponíveis em todas as Unidades de Saúde do Município, o que favorece o diagnóstico mais rapidamente.

“A Administração tem investido em processos de formação para os profissionais da Saúde e da Educação do Município. Recentemente, mais de mil pessoas, entre educadores e profissionais de Saúde, foram capacitados com técnicos de Portugal, por meio de um convênio firmado com a Unesco. Além disso, oferecemos testes rápidos gratuitos e preservativos em todas as Unidades de Saúde. A capacitação dos profissionais e a eliminação das barreiras de acesso aos serviços do Município é uma preocupação da nossa Gestão, as quais temos buscado fortalecer. Queremos que a comunidade tenha acesso à informação e aos processos de prevenção, para melhorarmos, cada vez mais, nossos indicadores”, ressaltou a secretária de Saúde do Município, Liliane Mello Duarte.

“Fortalecemos a oferta de testes rápidos na Rede Básica, possibilitando o diagnóstico precoce. Hoje, estamos trabalhando fortemente para que, até 2020, Santa Maria também atinja a meta 90 90 90 do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS). Essa meta visa atingir que 90% das pessoas infectadas estejam diagnosticadas; que 90% dessas já tenham iniciado o tratamento; e que 90% das que estão em tratamento estejam com a carga viral indetectável, ou seja, com potencial próximo de zero para contaminação de outras pessoas”, explica Patrícia.

Ainda conforme Patrícia, o fato de o Município ter apresentado um maior número de casos nos últimos anos é resultado de uma maior oferta de testes rápidos e de mais notificações, pois elas tornaram-se obrigatórias a partir de 2014, e, não necessariamente, de que seja novos casos naquele ano da notificação.

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