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ELEIÇÕES 2018. “São dois quadros muito preparados e experimentados”, diz Valdeci sobre Rossetto e Paim

Reunião do Diretório Ampliado reuniu centenas de petistas em Porto Alegre. Foto Christiano Ercolani / Divulgação

Por Tiago Machado / Assessor de imprensa de Valdeci Oliveira

O PT de Santa Maria esteve representado na reunião do Diretório Ampliado do PT-RS que definiu o ex-ministro Miguel Rossetto e o senador Paulo Paim como pré-candidatos do partido, respectivamente, ao governo do Estado e ao Senado Federal, no sábado (10). Marcaram presença lá os deputados Valdeci Oliveira Paulo Pimenta, a presidente do PT de Santa Maria, Helen Cabral, o vereador Valdir Oliveira, o coordenador do PT na Região Central, Paulo Conceição, além dos dirigentes partidários e militantes santa-marienses Marina Callegaro, Sidinei Cardoso e Raul Villaverde, entre outros representantes petistas locais.

Para Valdeci, a aclamação dos nomes de Rossetto e Paim qualificará o debate eleitoral em 2018 e também fortalecerá o PT na disputa.

“São dois quadros muito preparados e experimentados. Eles conhecem a fundo as questões centrais do estado e do país, são pessoas muito abertas ao diálogo e ambos têm sintonia direta com os movimentos sociais e com a sociedade organizada. O Rossetto cumpriu um grande papel como vice-governador do Estado e repetiu esse desempenho político e administrativo qualificado quando foi ministro”, ressaltou Valdeci.

A aclamação da dupla Rossetto e Paim lotou o auditório do Hotel Embaixador, no centro de Porto Alegre, e contou com a presença do presidente estadual do PT, deputado federal Pepe Vargas, dos ex-governadores Olívio Dutra e Tarso Genro, além de diversos deputados federais, deputados estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças do partido. Na sua primeira manifestação como pré-candidato ao governo do Estado, Rossetto destacou que “sonhos não envelhecem”, afirmou que as privatizações, a extinção de fundações e o ataque aos servidores, praticados pelo governo Sartori, “são ações de covardia política” e fez questão de assumir um compromisso público. “Do mesmo jeito que Olívio e Tarso não atrasaram o salário dos servidores, nós, eleitos, também não atrasaremos o salário dos servidores. É aviltante e indigno um professor, um brigadiano, um policial ou qualquer servidor do Estado não saber como e quando vai receber o seu salário”, afirmou.

Ele também abordou os temas da agricultura familiar, da saúde, da educação, da economia, da segurança e do enfrentamento à discriminação. “Nosso governo estará ao lado dos agricultores familiares e dos assentados da reforma agrária para produzir alimentos de qualidade para nossa população. Nós vamos estimular o cooperativismo e as relações de associação. Nosso partido acertou em assumir a bandeira da defesa dos produtores de leite”, salientou.

Na área da educação, afirmou que a destruição da educação pública gaúcha será interrompida, caso ele seja eleito. “Não existe estado sem escola pública de qualidade. Não ter escola pública de qualidade é não ter lugar no futuro”, salientou.

Criticou ainda o desmantelamento de políticas pública voltadas ao fortalecimento da saúde pública. “Não é aceitável que a vida e a morte de um cidadão dependa da capacidade dele de fazer um plano de saúde privado. Vamos disputar e defender uma saúde integral, próxima do cidadão”, assinalou.

Rossetto também afirmou citou que “o Rio Grande hoje possui cinco mil policiais a menos que em 2012” e demonstrou preocupação com os indicadores da segurança pública. “Porto Alegre é a segunda capital mais violenta, com maior índice de homicídios do país. E quem é assassinado: o jovem negro da periferia”, salientou.

O pré-candidato dedicou ainda boa parte do seu pronunciamento para comentar a situação da economia gaúcha. Criticou a falta de iniciativas do governo Sartori em relação ao polo naval de Rio Grande, o que denominou de “omissão criminosa”. Alertou que “a economia estadual está em queda há três anos”, garantiu “apoio à indústria gaúcha e ao desenvolvimento regional” e defendeu que o Estado cobre os valores devidos da União previstos na Lei Kandir. “Chega de pagarmos uma dívida impagável e chega de não recebermos o que temos de receber com a Lei Kandir. Chega do governo se subordinar às ameaças de um governo que é devedor do Rio Grande, que não paga aquilo que deve ao Estado. Aquilo que é um crédito nosso com a Lei Kandir. São quase quatro bilhões por ano (de crédito)”, assinalou.

Temas como a participação popular, o combate à discriminação e a intolerância e a o apoio à cultura foram também defendidos por ele. “ Queremos o Rio Grande da democracia e da participação popular de volta. Vamos retomar o Fórum Social Mundial. Esse Rio Grande democrático não vai tolerar a violência contra a mulher e, a violência contra a comunidade LGBT. Não vai tolerar o racismo. E não vai aceitar que exposições artísticas sejam fechadas e que livros sejam queimados. Esse Rio Grande vai apoiar a arte libertária e a cultura para todos”, acrescentou.

COORDENADORES – A reunião do Diretório do PT-RS de sábado também promoveu a posse dos novos coordenadores regionais do partido. O ex-ferroviário e militante do PT de Santa Maria Paulo Conceição assumiu como coordenador regional do PT na Região Central.

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