Retrospectiva 2017

RETROSPECTIVA. Absolvição viria, mas nota sobre processo contra pai da Kiss foi a 4ª mais lida do ano

Paulo Carvalho e o filho Rafael, um dos 242 jovens mortos na tragédia da Kiss e a “nota de expediente” que aponta para sentença próxima

O repórter Luiz Roese, esta semana, em sua coluna no site, fez um apanhado geral sobre os processos (AQUI) que envolvem a tragédia da boate Kiss. Dentre eles estão, veja só, os que têm como alvo familiares de vítimas. Entre os que terminaram está o que teve como réu Paulo Carvalho, pai de Rafael, um dos 242 jovens mortos na tragédia. Foi absolvido, no mês de julho, depois de processado por dois Promotores.

Mas a notícia do processo, dada pelo site pouco mais de um mês antes, na madrugada de 3 de junho, um sábado, comoveu tanto a opinião pública que acabou se tornando, uma das campeãs de audiência do www.claudemirpereira.com.br em 2017. A quarta mais acessada, para ser mais preciso, e que você pode (re)ler a seguir:

KISS. Muito antes do júri dos réus da tragédia, sai sentença do caso de pai processado por Promotores

Por LUIZ ROESE (com montagem sobre Reproduções), Especial para o Site

Qualquer condenação dos quatro réus do processo principal da tragédia da Boate Kiss ainda vai demorar, pois há recursos em tramitação no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS), e o caso ainda deve chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Mas uma ação em Santa Maria pode ter uma decisão a qualquer momento. E o réu é um pai de vítima da tragédia.

O processo é contra o pai Paulo Carvalho, diretor jurídico da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM). Ele responde a por calúnia e difamação, em ação ingressada pelos promotores Joel Dutra e Maurício Trevisan. Nesse processo, ele é defendido pelo advogado Pedro Barcellos Jr.

Paulo é pai de Rafael Paulo Nunes de Carvalho, que morreu aos 32 anos na tragédia da Kiss. As acusações têm por base dois artigos de Paulo Carvalho publicados em jornal de Santa Maria e uma publicação feita em seu Facebook, com críticas à atuação dos promotores no caso. O processo corre na 2ª Vara Criminal de Santa Maria.

Todas as testemunhas já foram ouvidas, e os memoriais com as alegações finais da acusação e da defesa já foram apresentados. Por isso, só se aguarda uma sentença. O juiz Fabio Marques Welter não é o titular da 2ª Vara Criminal, mas conduziu quase toda a ação. Desde o dia 22 de maio, o processo está concluso para despacho do juiz Leandro Augusto Sassi, titular da 4ª Vara Criminal de Santa Maria. Uma sentença, condenando ou absolvendo o pai, deve sair até o final de junho.

Outros pais processados

Outros três pais de vítimas estão sendo processados. Irá Mourão Beuren, a Marta, mãe de Silvio Beuren Junior, o Silvinho, que morreu na tragédia da Boate Kiss aos 31 anos, responde a processo cível por injúria, difamação e falsidade ideológica. Ela é processada pelo promotor aposentado João Marcos Adede y Castro e pelo filho dele, o advogado Ricardo Luís Schultz Adede Y Castro. O processo foi instaurado devido a um artigo publicado em um jornal de Santa Maria, de autoria de Irá, A ré é defendida pela advogada Patrícia Michelon. O processo tramita na 3ª Vara Cível de Santa Maria.

Em outro processo, os pais de vítimas Flávio José da Silva, vice-presidente da AVTSM, e Sérgio da Silva, presidente da AVTSM, são acusados de calúnia pelo promotor Ricardo Lozza. A ação tramita na 4ª Vara Criminal de Santa Maria…”

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