Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. Mix e tanto: falta de troco, saúde, Faixa Velha. Dívida pública e novo prédio da Câmara

O âncora Roberto Bisogno e os convidados de hoje: Werner Rempel, Ruy Giffoni, este editor e Eduardo Rolim (foto Gabriel Cervi Prado)

Se fosse possível usar uma expressão que unisse todos os temas tratados hoje, no “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1, talvez a mais adequada fosse “finanças públicas”. Mas, talvez, alguém pense diferente. Então, o editor lista alguns dos assuntos que foram tratados pelos convidados Ruy Giffoni, Werner Rempel, Eduardo Rolim e este editor, todos falando com a mediação de Roberto Bisogno.

Vai lá: falta de troco para conclusão da Faixa Velha, atraso no pagamento (hoje em R$ 1,6 milhão) do Estado para a Casa de Saúde, descompasso entre as obras privadas (na construção de condomíninos, por exemplo) e os serviços públicos que dele deveriam constar (abastecimento de água e esgoto na primeira fila), novo prédio da Câmara de Vereadores, dívida pública x dívida externa. Isso e mais um punhado de questões correlatas. Que tal? Não são casos de falta de troco público? E quais as causas? E as soluções?

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9 Comentários

  1. Guerra do Iraque era por causa do petróleo, agora foi por causa da água doce. 71% do planeta é coberto por água. Dessalinizar é mais barato do que fazer guerra.
    PIB per capita da Coréia do Sul em 1983 era 2180 dólares. PIB per capita do Brasil em 1983 era 2218 dólares (tem uma queda em 93 mas logo se recupera). PIB per capita da Coreia do Sul hoje é de 27540 dólares e a do Brasil 8650 dólares.
    Diferença é perto de três vezes. Queria ver os “sabe-tudo” explicar a diferença.

  2. Se pego 1000 reais no primeiro de janeiro porque preciso para sobreviver e tenho que devolver1100 em 31 de dezembro, é bom que eu devolva os 1100. Porque se não devolver, não consigo emprestado os 1000 novamente e daí, sobrevivo como?
    Investimentos públicos pesados feito por políticos incompetentes, o que pode dar errado?
    Sarney declarou moratória dos juros da dívida externa, deu bastante certo.
    Médicos cuidando da economia e das finanças. O que pode dar errado?

  3. União compromete perto de 20% do orçamento com juros e outros 20% pagando o principal. Parte da dívida é rolada, resgata-se títulos e emite-se outros. A parte da “usura que não fabrica um alfinete” é outra lorota, mas não adianta explicar porque não vão entender.
    Ganha mil pila por mês, dá 500 pro agiota e o resto da família que se vire. Tá bom e o dinheiro do agiota foi para onde? Não está pagando juros a troco de nada. Argumento falacioso, nenhum espanto.

  4. Dívida interna é o seguinte. Como o orçamento federal é muito amarrado, Lula e Dilma começaram a emitir títulos da dívida do Tesouro e jogar o dinheiro resultante no BNDES, BB e CEF, um orçamento paralelo. Deu no que deu.
    Atualmente está assim:

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/web/stn/a-divida-em-grandes-numeros

    E como estão colocando na conta do Efeagá de novo (conta que não é zerada diga-se de passagem) é melhor olhar os dados.

    http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2132:catid=28&Itemid=23

  5. Dívida externa não era o que os bancos queriam e a revolução de 30 foi causada pela política Café com Leite e eleições fraudadas. Não tem pé nem cabeça a afirmação, até porque Getúlio Vargas foi ministro da fazenda no governo Washington Luís.
    Divida interna tem pouco ou nada a ver com a externa. Esta última são títulos emitidos para captação de recursos e empréstimos lá fora. Diferente do dinheiro externo que entra no país para comprar títulos aqui dentro.
    No planeta Werner Rempel existe uma realidade alternativa, uma economia alternativa, um mercado financeiro alternativo.

  6. Saint Hilaire falou muito do roubo de gado, de extensão de propriedades não recordo, até mesmo porque os valores daquela época eram muito diferentes dos atuais.
    Gerenciamento de shopping, varejo e medicina não comento para não escrever bobagem.
    Brilhante ideia mesmo, falta dinheiro e transfere-se despesa do legislativo para o executivo.
    Títulos de benemerência é um serviço indispensável à população santa-mariense, coisa de primeira necessidade. TV Câmara tem audiência traço e vai continuar assim.
    Getúlio Vargas ainda bem que jogaram a forma fora. Rasgou a constituição de 1891, a de 1934 e respeitou somente o que quis da de 1937. Não era nenhum santo.

  7. Planejamento é bom, mas o levantamento do estado das rodovias também é importante. Documenta como está e server para cobranças futuras.
    Recuperação do asfalto vai precisar de financiamento externo. Estradas no meio rural têm um gambito: gostam de reclamar dos buracos, mas colocar maquinário agrícola pesado a trafegar ou caminhões com excesso de carga não tem problema nenhum? Ou alguém acha que é só chuva?

  8. De novo: “qual a parte do ‘não tem dinheiro’ não ficou clara?”. Saúde no Brasil tem problema sério de gestão e um problema mais sério ainda de subfinanciamento. Ouvi de um médico e não fui atrás para confirmar, segundo a criatura, de todo o dinheiro gasto em saúde no país 65% é privado e 35% é público (em números redondos). Olhando quantos são atendidos no privado e quantos no público tem-se uma ideia do problema.
    O “proposital” não procede. Nem todo desembolso é divulgado. Por exemplo, existem muitas liminares para fornecimento de medicamentos ou para obtenção de leitos hospitalares (têm que ser pagos quando não existem vagas). Ao governo só cabe dar o dinheiro. Não é tão simples assim.
    Recuperação judicial vem do direito privado. Vai custar caro até por ali, políticos gostam de empurrar com a barriga e ver o que fazem depois.

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