SALA DE DEBATE. Sim, o julgamento de Lula esteve em pauta. E mais gastronomia e até ponte interditada
Ainda que a predominância de assuntos locais tenha sido mantida – e, de novo, os estabelecimentos que honram a gastronomia santa-mariense pontificaram, com a participação intensa dos ouvintes, ao lado da informação relevante da ponte interditada na estrada entre Vera Cruz e Vale do Sul, a RS 287 -, é claro que o julgamento de Lula, amanhã, no Tribunal Regional Federal, ganhou razoável espaço.
Assim é que este editor e os demais convidados, Antonio Carlos Freitas Vale de Lemos e Péricles Lamartine Palma da Costa, deram seus pitacos acerca do evento político-jurídico-midiático, com a mediação de Roberto Bisogno. Pooois é….
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Padilha estava no rádio de manhã. Haddad vai assumir a campanha e podemos esperar outra “Carta aos Brasileiros” recheada de mentiras. Padilha afirmou que “Lula vai fazer uma reforma tributária reduzindo a carga em cima dos pobres e da classe média”. Ou seja, além de mentir ainda quer comprar o eleitorado com promessas inviáveis. Fazer reforma tributária é difícil (mesmo comprando o Congresso). Reduzir carga tributária com o déficit atual é piada. E achar que o andar de cima não vai fugir das alíquotas mais altas, transferir o pagamento para outros ou receber benesses por “motivos estratégicos” é ser muito trouxa.
Moro? Opinião que vale é a de quem decide, o resto é palpite e chute.
Julgamento de Lula é mais tosa de porco. Manifestações visam a eleição e o medo dos petistas é encolher e encostar na cláusula de barreira. Próximo presidente, qualquer que seja, vai ter um monte de problemas para resolver e muito pouca margem para ação mesmo comprando o Congresso (que vai ser parecido com o atual) como virou moda. Alás, Molusco reeleito vai montar um balcão de negócios novamente, “regulamentar” a mídia para “fazer política em paz”.
Resumo da ópera: Brasil entrou num brete e vai ser bem difícil sair.