TRÂNSITO. Reativação de lombadas eletrônicas nas rodovias estaduais está em fase final. Em SM são oito
Por Júlio Cunha Neto / Daer-RS
A instalação das novas lombadas eletrônicas nas rodovias estaduais gaúchas ganhou ritmo nos últimos dias. A empresa contratada pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) – autarquia vinculada à Secretaria dos Transportes – já concluiu a montagem de 89 dos 112 equipamentos previstos nos lotes recentemente licitados.
Cada um dos dispositivos monitorará uma faixa de rodovia. A velocidade limite varia de 40 a 60 quilômetros por hora, dependendo do fluxo médio de veículos e pedestres do local. Até agora, 16 das 19 estradas atendidas pelos novos contratos já contam com as lombadas eletrônicas afixadas (confira a relação no final desta matéria).
De acordo com o diretor-geral do Daer, Rogério Uberti, a expectativa é de que a instalação dos dispositivos seja concluída ainda este mês. Além da montagem, os equipamentos dependem da análise do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e do fornecimento de energia elétrica para iniciar a operação.
“Os trabalhos estão sendo realizados com a maior agilidade possível. Prova disso é que algumas lombadas até já foram aferidas pelo Inmetro”, salienta Uberti. “Pretendemos ativar todos os dispositivos nesta época de volta às aulas, pois parte deles está localizada justamente nas proximidades de escolas, onde a redução da velocidade é essencial para a segurança no trânsito.”
Os quatro novos contratos de instalação e operação das lombadas eletrônicas somam R$ 3,85 milhões e contam com recursos do Tesouro do Estado. A empresa Kopp Tecnologia, de Vera Cruz, foi a vencedora das licitações e assumiu os serviços pelo prazo de um ano, podendo ser prorrogado quatro vezes por igual período.
As lombadas já instaladas ficam nas seguintes rodovias:
– ERS-124 (Montenegro): 2 faixas;
– ERS-240 (São Leopoldo e Portão): 16 faixas;
– ERS-401 (São Jerônimo): 2 faixas;
– RSC-287 (Montenegro): 4 faixas;
– RSC-287 (Novo Cabrais e Paraíso do Sul): 4 faixas;
– RSC-453 (Caxias do Sul e Farroupilha): 10 faixas;
– RSC-453 (Venâncio Aires): 4 faixas;
– ERS-030 (Glorinha e Osório): 4 faixas;
– ERS-115 (Igrejinha e Três Coroas): 4 faixas;
– ERS-235 (Nova Petrópolis e Gramado): 12 faixas;
– ERS-389 (Torres): 2 faixas;
– ERS-452 (Feliz e Vale Real): 4 faixas;
– ERS-486 (Itati): 2 faixas
– VRS-873 (Morro Reuter): 2 faixas;
– ERS-149 (Restinga Seca): 2 faixas
– ERS-155 (Ijuí): 3 faixas;
– ERS-344 (Entre Ijuís): 4 faixas;
– ERS-509 (Santa Maria): 8 faixas.
Os próximos equipamentos a serem instalados monitorarão as rodovias:
– ERS-126 (Sananduva): 1 faixa;
– ERS-129 (Encantado): 2 faixas;
– ERS-129 (Serafina Corrêa): 2 faixas
– ERS-324 (Passo Fundo e Vila Maria): 8 faixas;
– ERS-324 (Nova Araçá e Nova Bassano): 6 faixas
– ERS-438 (Paraí): 2 faixas;
– RSC-453 (Estrela): 2 faixas.
Outros falam que os carros são mais “modernos”, esquecem que as rodovias são as mesmas. Mesmos raios de curvas, inclinação, etc. Esquecem que quanto mais rápido, mais fácil a aquaplanagem.
Carro médio a 80 Km/h em pista seca tem distancia de frenagem de perto de 40 m. A 110 Km/h vai para 78 m. quase dobra. E quanto mais velho o condutor (ou até mesmo se ele dormiu mal a noite) as distâncias aumentam.
De 110 para 80 Km/h a velocidade aumenta 37% e a energia envolvida no acidente sobe 89%.
Fico pensando na hipótese de técnicos suíços vindo ao RS e determinando qual a velocidade máxima, qual seria?
Quanto ao pessoal do “bom senso”, melhor ter sorte e não cruzar com eles na estrada. São outro tipo de “bala perdida”.
Não existe coisa mais inútil que o tal de Velocímetro.
Sai de fábrica com marcador até 200, 220 km/hora.
Tinha que travar em 120, algumas estradas permitem 110 e deixam um chorinho.
Com diminuição da faixa podiam colocar escala e 5 em 5.
Estou pensando nos veículos que ainda tem ponteiro no painel, os modernos tem números, letras, sinais, cores e até apito.
Tem muita gente falando abobrinha por aí. Por exemplo, tem coisas que colocam na conta da crise do petróleo da década de 70 e ignoram a Convenção de Viena sobre tráfego que foi assinada em 68 e entrou em vigor em 77.
Alguns querem que usem “bom senso” na máxima velocidade das rodovias e citam casos onde a velocidade máxima foi determinada por motivos políticos ignorando tratados e legislação.
Por que fazem carros muito potentes? Por que o projeto do motor não é só para o Brasil. Lá fora ainda existem coisas que, pelo que sei, ainda não chegou nas nossas carroças. Motor de 6 cilindros, mas na cidade onde o trafego é pesado, desativa dois cilindros e funciona só com 4. Motores que alteram a taxa de compressão. Por aí vai.