ComportamentoCrônica

BRASIL. Orlando Fonseca, Marielle, drogas e uma incrível situação em que traficante dá lição de moral

“O síndico, como era chamado o cantor da MPB, Tim Maia, além das manias que fizeram Ben Jor cunhar-lhe o apelido, lascou uma frase definitiva sobre o Brasil. “Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita”. Para se ter uma ideia sobre a decadência atual, a situação piorou de tal maneira, que o Tim teria de acrescentar: “traficante dá lição de moral”.

Em uma intrigante entrevista para o jornal El País, o Nem da Rocinha, preso na penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia, dá a receita para acabar com a violência. “Além de investir em educação, se você quer acabar com o tráfico você precisa legalizar as drogas. Quer tirar todo o poder do traficante? É só legalizar”. E ainda acrescenta, para…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Nem”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

6 Comentários

  1. O sistema está montado para manter os mesmos que estão aí. Os partidos vão apresentar como candidatos os mesmos que estão aí. O voto é só um detalhe irrelevante.
    Apesar do apelo do autor, pode ser que o “síndico” esteja preso. Mas a militância deve ter gostado do último parágrafo.

  2. Cidadania. Civilidade. Sem armas. Diálogo. Sem conflitos. Fraternidade. Tolerância. Platonismos, lugares comuns e chavões que levam a lugar nenhuma. Devemos então tirar os militares e a polícia. Quando ocorrer o primeiro tiroteio de briga de facções nas favelas cariocas manda-se os “defensores de direitos humanos” e os defensores de palavras “bonitas”. Eles que vão combater fuzil com rosas.

  3. Constituição Federal art. 143. “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. ” Se está previsto desde 1988 é porque existia a possibilidade de acontecer.

  4. Qual é o país governado por vemelhinhos onde os direitos humanos são mais respeitados? China, Cuba, Coréia do Norte ou Venezuela?
    “Bandido” , segundo alguns, é uma “ovelha perdida” da “igreja da rezão”. Tem que ser reabilitado para a sociedade, “voltar para o rebanho”. “Gente de bem”, segundo os mesmos, é hipócrita, seus pequenos deslizes (estacionar no lugar errado, furar fila) justificam os homicídios, estupros, roubos, etc. dos “bandidos”. Os vermelhinhos, seres ideologicamente perfeitos, são uma dádiva para a humanidade e estão aí para julgar o que é justo e correto.

  5. Os direitos humanos foram utilizados como ferramenta política pela esquerda no Brasil. Virou “escudo”. Não é raro ouvir no meio de um debate um militante soltar “você é contra mim, logo é contra os direitos humanos, racista, sexista, homofóbico”. Óbvio que o conceito iria esgarçar. Se os direitos humanos são “só de uns”, não são de ninguém. Engraçado é que o pessoal do “jurídico” caiu nesta, abraçaram os vermelhinhos e deixaram a vaca ir para o brejo.
    Mais, os direitos humanos são conceitos abrangentes. Podem facilmente ser distorcidos para atender determinados objetivos políticos. Um ignorante pode se passar por “jurista” sem qualquer formação na área. Basta saber o artigo 5º da Constituição, Código Penal, Código Civil, etc. não interessam. É tudo “dignidade da pessoa humana”.

  6. Como se o Brasil fosse o único país onde prostituta se apaixona (inclusive pelo cafetão) e traficante se vicia. Tim Maia era músico, compositor. No resto era um reles mortal.
    Traficante falou um amontoados de lugares comuns.
    Laboratório para o resto do país porque existem lugares piores do que o RJ com muito menos cobertura da imprensa. Alás, se a Globo fica noticiando todo homicídio que ocorre na Cidade “Maravilhosa” dali a pouco ninguém mais presta atenção.
    “Pista” da munição leva a nada. O lote vendido era composto de quase 2 milhões de “balas”. A marca das ranhuras nos projetis seria a “impressão digital” das armas, mas não existe controle disto também.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo