ELEIÇÕES. Indefinição tucana à Assembleia. Já para federal, delegado Arigony diz ser definitivo: está fora
Uma grande liderança tucana, questionada na manhã desta quinta-feira pelo editor, sobre as definições necessárias acerca das candidaturas proporcionais locais para 2018, saiu pela tangente quando o assunto foi Assembleia Legislativa.
E segue, assim, indefinido o quadro, embora seja considerado bastante provável que o nome a ser escolhido é mesmo o do ex-presidente da Câmara de Vereadores, Admar Pozzobom.
Haveria chances menores, mas não desprezíveis, de unção, pelos tucanos locais, de João Ricardo Vargas e, mais remotamente, embora reconhecendo a fidelidade dele à gestão Jorge Pozzobom/Sérgio Cechin, do também edil Juliano Soares.
Há um grande legado de votos do prefeito Pozzobom, reeleito para a Assembleia em 2014, com mais de 27 mil votos em Santa Maria. E que os tucanos querem sejam transferidos, na maioria, para um concorrente do partido. Mas ainda há indefinição.
Situação pior, mesmo, é para a Câmara dos Deputados. Por enquanto, nenhum dos concorrentes à AL, aparentemente, estaria disposto a uma luta considerada inglória. E PSDB foi buscar fora da política o nome do delegado Marcelo Arigoni (então Delegado Regional que, junto com o atual detentor do cargo, Sandro Meinerz, conduziu o inquérito policial da tragédia da Kiss).
Inicialmente entusiasmado, acabou mudando de ideia. E, embora um graúdo do PSDB tenha dito ao editor que “ainda não desistimos de Arigoni”, é melhor tirar o cavalinho da chuva. O próprio delegado, em conversa com este escriba, nesta quinta-feira, declarou, com toda a convivção: “não sou candidato”.
Foi adiante, Marcelo Arigoni, ao afirmar não ter filiação partidária e ter sido convidado inclusive por outras siglas, que não nominou. Mas que, foi possível depreender, se concorresse, seria pelos tucanos, quanto mais não seja pela amizade pessoal que o une a Jorge Pozzobom, “de longa data”.
Resumo da ópera: o tucanato local tem que se decidir com quem vai disputar vaga à Assembleia, torcer para que quem não for escolhido queira disputar a Câmara dos Deputados. É isso ou, como parece cada vez mais provável, o partido assuma o nome da forasteira Yeda Crusius como candidata preferencial à reeleição, com certamente dissidências internas, que tocarão a música do baile de outros concorrentes.
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