SALA DE DEBATE. Segurança Pública toma conta da maior parte das discussões. E ainda estradas e mais
O “pretexto” não poderia ser mais atual e doloroso: o duplo homicídio que comoveu muitos santa-marienses, na manhã de sábado e que, de uma certa maneira, sequer acabou com a morte do autor, no Hospital Universitário. Mas o fato é que a segurança pública (exceto por pitacos em um ou outro tema, sobretudo no bloco final, com destaque para a situação das estradas) monopolizou as discussões de hoje, no “Sala de Debate”.
O programa, entre meio dia e 1 e meia da tarde desta segunda-feira, na Rádio Antena 1, com participação importante dos ouvintes, teve a ancoragem de Roberto Bisogno e a participação deste editor e dos convidados do dia: Elvandir José da Costa, Luiz Ernani Araújo, Walter Jobim Neto e Alfeu Bisaque Pereira.
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UFRGS tem outras anedotas, inclusive da turma que furtou o sino da faculdade. Questão é que desde há muito tempo os professores reclamam da qualificação dos alunos.
Há uma história com várias versões. Diz-se que o professor André da Rocha estava sentado no gabinete e chamou o bedel (em algumas versões Lupiscinio Rodrigues). Havia um burro pastando na frente do prédio. O dito professor deu ordem “Enxota o semovente que corremos o risco do mesmo entrar no prédio e vai acabar saindo advogado”. Noutra versão diversos animais estavam descendo a Avenida João Pessoa, a recomendação era a mesma, não deixar entrar no prédio.
Problema todo são os políticos profissionais, não largam o osso. Como precisam da reeleição não contrariam nenhum interesse de categoria organizada. Estradas são exemplo. Para se conservarem seria necessário colocar balanças. Acabaria com o excesso de peso e com uma parte da sonegação. Transportadoras e caminhoneiros provavelmente iriam se rebelar (conseguem parar o país se quiserem). Haveria impacto negativo na economia, mais frete mais custo. Só que as estradas durariam (teoricamente) mais.
Do jeito que está, a maioria paga imposto e pedágio para arrumar rodovias que estragam basicamente por excesso de peso e falta de recuperação. É subsidio disfarçado. Enxuga-se gelo.