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ELEIÇÕES 2018. Registro oficial é só em agosto, mas já há mais de 20 pré-candidatos a presidente. Confira!

Até chegarem à urna eletrônica, pré-candidatos ainda precisam ser oficializados nas convenções partidárias. Elas iniciam em 20 de julho

Oficialmente, a campanha eleitoral inicia mesmo apenas após as convenções partidárias. Que poderão ser realizadas entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, conforme o calendário fixado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Mais: apenas no final de agosto, dia 31, inicia a propaganda oficial nos meios eletrônicos, rádio e televisão, com o encerramento previsto para 4 de outubro. Serão 35 dias de trololó, antes do pleito de 7 de outubro.

Dito isto, é óbvio que os nomes pululam, se colocando no “mercado” pré-eleitoral, tentando se viabilizar. O Diário de Santa Maria, em reportagem assinada pelo colega José Mauro Batista, listou 21 pré-candidatos a presidente, na sua edição deste final de semana – clique AQUI, se quiser conferir  o material, na íntegra.

Quantos se viabilizarão até agosto? Impossível prever. Esse número pode inclusive aumentar ou diminuir, mas, com certeza, é material pra lá de interessante este, para saber a quantas anda a movimentação. A seguir, por isso mesmo, o editor reproduz a relação feita pelo repórter do DSM. Acompanhe, em ordem alfabética:

Álvaro Dias
Filiado ao Podemos, o senador do Paraná governou seu Estado e passou por outros partidos, entre eles o PSDB. Formado em História, já desempenhou outros cargos. Seu discurso será na linha da renovação e da redução do Legislativo. É de centro.

Ciro Gomes
Filiado ao PDT, o ex-governador do Ceará já foi ministro da Fazenda. É formado em Direito e passou por outros cargos e partidos, incluindo MDB e PSDB. Defende um projeto de desenvolvimento nacional. É de centro-esquerda.

Fernando Collor
Filiado ao PTC, foi eleito presidente da República na primeira eleição direta pós-ditadura, mas sofreu impeachment. Atualmente é senador por Alagoas. É economista e jornalista. Defende a retomada do seu governo interrompido. É de direita.

lávio Rocha
Filiado ao PRB, é empresário ligado ao grupo Guararapes, dono, entre outros, das Lojas Riachuelo. Fundador do Instituto do Desenvolvimento do Varejo (IDV), prega uma agenda econômica liberal, com redução da máquina pública. É de direita. 

Geraldo Alckmin
Filiado ao PSDB, o ex-governador de São Paulo tentará, pela segunda vez, ser presidente. Formado em medicina, promete destravar a economia com reformas como a da Previdência e a tributária, e com política de redução de juros. É de centro-direita.

Guilherme Boulos
Filiado recentemente ao PSol, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), é formado em Filosofia e Psicologia. Defende um programa socialista de governo, com redistribuição de renda e propriedade. É de esquerda radical.

Jair Bolsonaro
Filiado ao PSL, o deputado federal e capitão do Exército é o mais polêmico dos candidatos. Formado em Educação Fìsica, defende a liberação das armas e critica bandeiras, como o casamento entre homossexuais. É de direita radical.

João Amoêdo 
Filiado ao Novo, sigla que ajudou a fundar, é formado em Engenharia e Administração de Empresas. Executivo do mercado financeiro, tem 55 anos e defende a redução de impostos e um Estado enxuto, com menos empresas estatais. É de direita.

João Vicente Goulart
Filiado ao PPL, o filho do ex-presidente João Goulart, se espelha no ideário do paí, derrubado pelo golpe militar de 64. Filósofo, considera-se herdeiro do trabalhismo e tem a educação, a defesa de estatais e a ética como bandeiras. É de esquerda moderada.

Joaquim Barbosa*
Filiado recente ao PSB, o ex-ministro do STF ganhou notoriedade como relator do processo do mensalão, precursor da Lava-Jato. O partido tem falado por ele, defendendo um programa de retomada da ética na política, além de transparência. É de centro-esquerda.

José Maria Emayel
Filiado ao PSDC, concorrerá a presidente pela quinta vez. Gaúcho de nascimento, foi líder da Juventude Operária Católica, e hoje é radicado em São Paulo. Defende um ideário liberal-cristão, com redução do Estado e valorização da família cristã tradicional. É de direita.

Levy Fidelix
Filiado ao PRTB, o jornalista e publicitário defende um ideário liberal, com foco nos valores da família tradicional cristã, redução do número de empresas estatais e diminuição da carga tributária. Já concorreu outras três vezes a presidente. É de direita.

Luiz Inácio Lula da Silva
Filiado ao PT, tem sua pré-candidatura mantida pelo partido, mesmo preso por corrupção e lavagem de dinheiro no caso tríplex. O ex-operário, que foi presidente duas vezes, defende a retomada das conquistas sociais. É de esquerda moderada.

Manuela D’Ávila
Filiada ao PC do B, a deputada estadual e jornalista começou a militar no movimento estudantil. Foi uma das campeãs de voto para a Câmara dos Deputados e defende um programa socialista de redistribuição de renda. É de esquerda.

Marina Silva
Filiada à Rede, a ex-senadora vai disputar a Presidência pela terceira vez. Seu discurso é em defesa da ética na política, do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. Historiadora e professora, foi filiada ao PT e ministra de Lula. É de esquerda moderada.

Michel Temer
Filiado ao MDB, o atual presidente da República tenta viabilizar sua candidatura à reeleição, apesar da alta rejeição nas pesquisas. Advogado, defende a continuidade da política econômica e prega reformas como a da Previdência. É de centro-direita.

Paulo Rabello de Castro
Filiado ao PSC, o economita comandou o BNDES (banco do governo federal que financia programas sociais e projetos de longo prazo) no governo Temer. Adota discurso contra a descriminalização das drogas e a legalização do abordo. É de direita. 

Rodrigo Maia
Filiado ao DEM, o presidente da Câmara dos Deputados nasceu em Santiago do Chile. Bancário, ele foi secretário na prefeitura do Rio e defende uma agenda liberal “sem radicalismos” e com reformas, como a da Previdência Social. É de centro-direita.

Rui Costa Pimenta
 Filiado ao PCO, tentará pela terceira vez concorrer a presidente. Jornalista, foi fundador do PT, do qual foi expulso por discordar da linha moderada, na metade dos anos 90. Defende uma ruptura radical com o estado capitalista. É da esquerda radical. 

Valéria Monteiro
Filiada ao PMN, a jornalista e ex-apresentadora do Jornal Nacional e do Fantástico da Rede Globo diz que sua meta é reduzir a desigualdade social. Ela não pretende fugir de temas polêmicos como aborto e liberação da maconha. É de centro-esquerda.

Vera Lúcia 
Filiada ao PSTU, é sapateira e sindicalista. Começou a militância no PT, do qual foi expulsa junto com o grupo que fundou seu atual partido. Defende o rompimento radical com o estado capitalista por meio de uma revolução socialista. É da esquerda radical. “

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