CRÔNICA. Pylla Kroth e o amolador de facas. E, com ele, mais heróis da infância: padeiro, coveiro, leiteiro…
“…Fui me certificar e lá estava ele na sombra da calçada de uma senhora de idade avançada, cercado de curiosos. Aquela bicicleta sempre me fascinou, com seus aparatos e “enjambres” necessários para o oficio.
Aos poucos foram chegando mais algumas senhoras com seus faqueiros em mãos para amolar suas preciosidades. A atenção e conversa amável dele com suas clientes era de encher os olhos. O papo não poderia ser outro: “de qual marca é a sua vizinha?” Corneta, Elmo, Aurora, Tramontina, e algumas Alemãs e Francesas, peças raras.
Comecei a lembrar de uma conversa lá no interior na época de alguns assassinatos onde o amolador de facas era o suspeito. A mãe tentava nos…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Faca amolada”, de Pylla Kroth. O autor é considerado dinossauro do Rock de Santa Maria e um ícone local do gênero no qual está há mais de 34 anos, desde a Banda Thanos, que foi a primeira do gênero heavy metal na cidade, no início dos anos 80. O grande marco da carreira de Pylla foi sua atuação como vocalista da Banda Fuga, de 1987 a 1996. Atualmente, sua banda é a Pylla C14. Pylla Kroth escreve semanalmente neste espaço.
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução da internet.
Por incrível que pareça os amoladores ainda existem e ainda prestam um serviço necessário. Amoladores vendidos por aí são muito Nutella, nada como um bom esmeril.