CÂMARA. Servidora ou vereadora? Alvo de críticas, Luci Duartes diz que seu trabalho valoriza a educação
Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Reprodução), da Equipe do Site
“Ao vivo com a mãe do adolescente que me agrediu. Não vamos virar as costas para a situação. O problema é muito maior, assista e entenda”.
É desta forma que a vereadora Luci Duartes – Tia da Moto (PDT) divulga em seu Facebook um vídeo no qual conversa com a mãe do jovem que a agrediu na semana passada, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Castro Alves. Nas imagens, gravadas terça-feira (12), em seu gabinete na Câmara de Vereadores, a pedetista faz um encaminhamento desenvolvido na Secretaria Municipal de Educação (Smed).
Ainda na terça, o site entrevistou Luci sobre sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa (AQUI) e também sobre sua rotina de trabalho, uma vez que, volta e meia, nos bastidores do Legislativo há críticas em relação a sua “sobreposição de agendas”. A parlamentar explicou ao site que, as segundas, quartas e sextas – nos turnos da manhã, tarde e noite – cumpre carga-horária para a Smed. Já as terças e quintas são reservadas para o trabalho parlamentar.
“Meu trabalho é salutar e traz um ganho para a educação, uma vez que a última representatividade do setor, na Câmara, foi com a vereadora Circe Rocha (PT), entre os anos de 2001 e 2004”, defende Luci.
A pedetista é conhecida por desenvolver, desde 1997, um projeto contra a evasão escolar, utilizando uma moto para fazer os atendimento nas escolas municipais. Ela relata que, no segundo turno das eleições de 2016, os diretores de escolas produziram um documento reivindicando aos candidatos Jorge Pozzobom (PSDB) e Valdeci Oliveira (PT) para que Luci seguisse atuando à frente da iniciativa.
“O Pozzobom assinou o documento, o Valdeci não. Mas eu não tenho magoas com o Valdeci, considero ele como uma das pessoas que mais luta por Santa Maria. Quando a professora Lucia Madruga assumiu a Smed, ela me convidou a continuar com o projeto e, hoje, associamos as duas coisas (o trabalho de vereadora e de servidora) e está dando certo”, comenta a Tia da Moto.
Abaixo, confira na íntegra o vídeo que Luci divulgou com a mãe do adolescente que a agrediu:
Vai ter que trabalhar muito para não fazer menos votos que para vereador porque o mandato chega a beira do mediocre.
Professora com quase R$12mil de salário na Prefeitura, mais o salário da Camara = R$9mil.
Ela se puxa para trabalhar 60horas ou mais p/ semana.
A vereadora , incrivelmente, tira proveito pessoal e politico dos catiripapos que levou do guri. A agressão é condenável, mas essa ceninha de bondade pedagógica, faça-me o favor.
O uso político de uma situação que deveria se manter privada não fere o ECA? Não há exposição do adolescente, que deve ser recuperado ao invés de estigmatizado? Muitos professores tem críticas aos métodos “pedagógicos” da vereadora.