EconomiaNegóciosSanta Maria

CIDADE. Forças Armadas visitam SM para analisar o potencial técnico e as capacidades do ‘Polo de Defesa’

Do site especializado DEFESA.NET, com fotos de Reprodução

Realizar um levantamento detalhado do potencial técnico e capacidades das empresas do município de Santa Maria, visando à utilização das capacidades para atender a demandas do setor de defesa, foi o objetivo da comitiva do Ministério da Defesa, no período de 11 a 15 de junho.

Foi a primeira vez que as Forças Armadas enviaram representantes para prospectar o Polo de Defesa e Segurança em Santa Maria, a fim de analisar o que possa ser útil para o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. “É tudo o que esperávamos e para o que vínhamos trabalhando desde a criação do Polo aqui na cidade, há quatro anos”, afirmou Diogo de Gregori, superintendente executivo da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria (ADESM).

O Assessor Militar da Secretaria de Produtos de Defesa, Coronel Luis Felipe Garcia Fernandes, chefiou a comitiva, que contou com representantes das Forças Armadas: Coronel Antonio Augusto Brisolla de Moura, Analista do Núcleo de Estudos Estratégicos do Comando Militar do Sul, do Exército Brasileiro; Tenente-Coronel Fabio Martinski Ferreira da Silva, Chefe da Divisão de Operação do Centro Logístico da Aeronáutica, da Força Aérea Brasileira; e do Capitão de Corveta Rudolf Gnewuch, encarregado da Divisão de Sistemas de Armas, Eletrônicos e de Controle, representante da Marinha do Brasil.

No dia 11, a comitiva participou de uma reunião no Santa Maria Tecnoparque, com a presença da sua Diretora Presidente, Professora Nilza Zampieri; do Diretor Presidente da ADESM, Sr Ademir José da Costa; do Diretor Administrativo-Financeiro da ADESM, Sr Claudio Emanuelli. No prosseguimento, e até o final da atividade, o Grupo visitou 21 empresas que integram o Arranjo Produtivo Local (APL) de Santa Maria, que é um conglomerado de empresas com interação entre si, com o poder público e com instituições de ensino.

Na 3ª jornada, a comitiva assistiu à palestra “O Empreendedor e suas decisões não óbvias”, proferida pelo CEO da Acceleratus, Sr Aluir Purceno. Posteriormente participaram da apresentação dos Habitats de Inovação de Santa Maria e, a seguir, do “Bate Papo Empreendedor”, coordenado pelo superintendente executivo da ADESM.

No Comando da 6ª Brigada de Infantaria Blindada, com a presença do Comandante Interino da 3ª Divisão de Exército, General de Brigada Giovany Carrião de Freitas, foi realizada uma reunião ampliada de Governança do APL Polo de Defesa e Segurança de Santa Maria, no 4º dia de atividades. No início, o Coronel Luís Felipe fez um breve relato sobre a Visita Técnica do Ministério da Defesa e apresentou propostas de modelos de negócio, visando inserir as empresas de Santa Maria e Santa Rosa nas cadeias produtivas de Defesa.

O Comandante do 5º Distrito Naval, Vice-Almirante José Renato de Oliveira, discorreu sobre a dinâmica de manutenção na Marinha do Brasil. No prosseguimento, ocorreu a apresentação da Acceleratus (empresa aceleradora de Brasília), convidada do Ministério da Defesa, que apresentou o modelo de negócio que empregam e que poderá ser utilizado para o desenvolvimento das empresas de Santa Maria. Uma palestra sobre catalogação de produtos de defesa, finalizou o evento.

O General Carrião destacou que “o Polo de Defesa e Segurança de Santa Maria é a união de esforços dos vários agentes produtivos do município que compõem a chamada tríplice-hélice (empresários, Instituições públicas e academia – capital intelectual) em busca de soluções inovadoras para o crescimento e desenvolvimento de Santa Maria e região. A visita da comitiva é um reconhecimento da maturidade e das potencialidades que o APL possui e temos a expectativa que possa resultar em parcerias para os projetos das Forças Armadas”.

“Existe potencial e o grande diferencial de Santa Maria são as universidades, pois com esse capital humano é possível contribuir com tecnologias para as empresas”, afirmou o Coronel Luis Felipe na última jornada, que foi destinada à apresentação dos resultados e propostas.

A missão da comitiva também teve como objetivo informar às Forças Armadas o potencial e possibilidades que Santa Maria possui para atender às suas demandas; ampliar a aproximação do setor de defesa com o setor industrial, comercial e de serviços do Município; e informar ao setor industrial, comercial e de serviços do Município de Santa Maria as oportunidades do setor de defesa para o desenvolvimento local…”

PARA LER A ÍNTEGRA, E TAMBÉM CONFERIR VÁRIAS OUTRAS FOTOS, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

2 Comentários

  1. Brasil está nesta, tosa de porco para onde quer que aponte o nariz.
    Acceleratus incuba empresa de consórcios. Outra de rfid (algo que pode ser importado da China). Outra que faz um aplicativo para controlar as finanças. Outra faz jogos educativos. Outro com aplicativo de locação de equipamentos de construção civil.
    Questão toda é simples: servidores públicos gostam de estabilidade, gostam de segurança. Inovação importa risco. O que se vê são burocratas tentando utilizar modelos teóricos na iniciativa privada. Nunca fizeram, tudo o que sabem aprenderam nos livros e tentam ensinar como fazer.
    O resumo do pólo de defesa é simples, querem o mesmo que aconteceu em Rio Grande no pólo naval, uma montanha de dinheiro sob forma de subsídio ‘para a coisa começar a andar’. Militares tem o ITA e o IME. O ‘potencial’ que a cidade alega ter é menor do que alguns bairros de São Paulo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo