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CRONICA. Orlando Fonseca e os diferentes (e nem sempre legítimos) usos dados à expressão “família”

“…Já a política anti-imigração de Trump, em sua cruzada xenófoba, tem feito horrores, separando pais de filhos dos imigrantes ilegais. Tudo bem, pensam os conservadores, são da família dos outros, e ainda por cima querem desrespeitar nossas fronteiras e afrontar nossas leis.

E não é só lá, no primeiro mundo. No recente impeachment em território brasileiro, vimos votos de deputados que o faziam em nome da família – incluindo alguns que em seguida foram presos ou indiciados em crimes de corrupção. Agora têm-se esmerado em convalidar decisões de um governo ilegítimo que retira dos mais necessitados todos os mecanismos de avanço social, condenando muitos ao retorno à linha abaixo da miséria…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Família”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução da internet.

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6 Comentários

  1. Forças ocultas determinaram que é hora de utilizar as palavras ‘progressistas’ e ‘conservadores’. Ninguém vai mudar de idéia, logo é tentativa de ‘polarização’. E questão de identidade.

  2. Governo tomou uma medida simples: despesa estava crescendo mais rápido que a receita, congelou a despesa. Necessidades existem? Sim, mas a alternativa não é atender necessidades, é quebradeira. Que leva a deixar de fazer o pouco que ainda faz. Alguns imbecis falam em ‘basta vontade política’. Não é assim que funciona.

  3. Saindo dos altos princípios filosóficos e deixando de lado os EUA (ou o oriente médio, ou outros problemas mundiais) e voltando para terra brasilis.
    Números variam, mas entre 40% e 60% das famílias são constituídas de mães solteiras. Falam em 20 milhões. Desestruturação familiar. Estoura na escola, prejudica a educação. Vermelhinhos ainda defendem que a escola tem que formar ‘cidadãos’. Não é difícil ligar os pontos.
    Todo mundo pode ‘achar’ o que quiser, quem decide se um casal homoafetivo pode ou não adotar uma criança é o judiciário. Casais homoafetivos não resolverão o problema das crianças de rua. São a minoria da minoria. Infelizmente temos muitas crianças de rua.

  4. Trump não vai apertar botão nenhum. A preocupação dele é puramente comercial. São negócios. Desarranjo na ordem mundial facilita os negócios, melhor negociações individuais do que com blocos.
    Direito ao porte de armas (e a formação de milícias, algo proibido aqui) vem da independência. Os colonos conseguiram independência porque todos tinham suas armas.
    Trump não tem nada de xenófobo, quer escolher quem entra com base no mérito (não é marxista). Alás, com pleno emprego e a economia crescendo 4% ao ano.

  5. Quem não considera Marx um profeta não tem obrigação de seguir seus preceitos. Assim, se quero que o fruto do meu trabalho fique comigo ou com a minha prole depois do meu passamento é justo buscar uma sociedade que propicie isto. Preceitos religiosos podem ser seguidos desde que não prejudique os outros (vide o início). Também não existe obrigação nenhuma de alguém se ocupar com ‘inclusão’, ‘diversidade de gênero’, etc. Motivo é simples, ideologias, apesar de seculares (em tese, para alguns são religião), são conjuntos de crenças, ou seja, refletem valores.

  6. Marx escreveu: “Na fase superior da sociedade comunista […] quando […] jorrarem em caudais os mananciais da riqueza coletiva , só então será possível ultrapassar-se totalmente o estreito horizonte do direito burguês e a sociedade poderá inscrever em suas bandeiras: De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades.”
    Valores têm a ver com identidade, algo que os vermelhinhos não conseguem assimilar (na ‘retórica’, nas práticas sabem muito bem).

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