PLANALTO. Envolvimentos em escândalo derrubaram sete ministros de Temer. Yomura é só o mais recente
No portal especializado PODER360, em texto de NAOMI MATSUI, com imagem de Reprodução
Em pouco mais de 2 anos de governo, o presidente Michel Temer perdeu 7 de seus ministros após a revelação de escândalos contra eles.
A última saída foi a do agora ex-ministro do Trabalho Helton Yomura. Ele pediu demissão nesta 5ª feira (5.jul.2018) depois de ser 1 dos alvos da Operação Registro Espúrio. A investigação da Polícia Federal mira suposta atuação de políticos na cobrança de propina e de apoio em troca da concessão de registros sindicais no ministério.
Além de Yomura, 6 ministros de Temer deixaram os cargos por algum tipo de encrenca com a Justiça. Leia na tabela abaixo quem são eles e quais foram os motivos das saídas:
A lista não inclui outros nomes que saíram em situação desconfortável, mas por motivos diversos. Marcelo Calero, por exemplo, saiu da pasta da Cultura após afirmar ter sido pressionado por Geddel Vieira Lima a liberar obra na Bahia travada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Já Fábio Medina Osório foi demitido da Advocacia Geral da União em setembro de 2016. Afirmou em seguida que o governo tentava “abafar a Operação Lava Jato”.
Ao todo, Temer já teve 63 ministros, incluindo os interinos. As pastas campeãs de indicações são Justiça, Cultura, Turismo e Transparência, que estão no 4º ministro.
Trabalho poderá atingir a marca em breve se anunciado 1 substituto efetivo para comandar o ministério. Por enquanto, Eliseu Padilha está acumulando a chefia da Casa Civil e da pasta deixada por Yomura. Isso porque não está na conta a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), nomeada para o ministério, mas impedida pelo STF de tomar posse…”
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