ELEIÇÕES 2018. Opção por Alckmin e outro destino para Heinze levam a deserções (provisórias) no PP/SM
Por MAIQUEL ROSAURO (texto, foto e vídeo), da Equipe do Site
A retirada da candidatura do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP) ao Palácio Piratini segue incendiando o Progressistas. Nessa segunda-feira (6), em Santa Maria, pelos menos seis membros do Diretório Municipal afastaram-se temporariamente do colegiado. Entre os dissidentes está o vice-presidente, Mauro Bakof.
“Não podemos aceitar esta rasteira que foi dada no deputado Heinze, foi uma traição total. Eu já vinha entristecido quando deram uma rasteira no vereador Vanderlei Araujo (AQUI) e chegou a um ponto que não tem condições (de continuar)”, avalia Bakof.
Em convenção realizada sábado (4), em Porto Alegre, o PP confirmou que Heinze será candidato ao Senado, enquanto que a senadora Ana Amélia Lemos (PP) concorrerá a vice-presidente da República na chapa encabeçada por Geraldo Alckmin (PSDB). No encontro, o PP garantiu o apoio a Eduardo Leite (PSDB) na corrida pelo Palácio Piratini.
Para conquistar o cargo de governador, Heinze havia construído uma aliança com PP, DEM, PROS e PSL. Seu vice seria o vereador de Gravataí, Evandro Soares (DEM). Além disso, a coligação serviria como palanque no Rio Grande do Sul para o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que concorre a presidente.
O afastamento dos membros do Diretório foi protocolado no gabinete de Araujo, junto à assessora Cristina Santana, que também é secretária da sigla. O licenciamento tem como prazo de validade o dia 1º de dezembro.
Além de Bakof, também oficializaram o afastamento a presidente municipal do movimento Mulher Progressista, Marilene Ferreira; as integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), Janaína Flores e Roberta Leitão; o procurador jurídico do partido, Edmar Mendonça; e o membro do movimento Resistência Popular-SM, Beto Rossi.
O site acompanhou o protocolo da documentação. Confira abaixo, em VÍDEO EXCLUSIVO, o que pensam os dissidentes do Diretório:
Em comum, eles garantem que não irão apoiar Leite para governador e nem Alckmin para presidente. São grandes as chances de fazerem campanha para Bolsonaro à presidência da República.
Alckmin veio buscar lã e pode acabar tosquiado. Além disto daí o Rizoto de vice de Meirelles tira votos que iriam para o Picolé de Chuchu por causa da Ana Amélia. Briga de votos do Senado foram para a Presidência.
O que é esse movimento Resistência Popular? Um movimento popular vinculado à direita?
Pensei em dar uma de Francisco Harrisson e “elogiar” a turma aí, mas… deixa pra lá…
Uma vida e não se vê tudo.
Um sindicalista do SEMAPI apoiando Bolsonaro.