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SALA DE DEBATE. A qualidade da educação ao longo do tempo. E, claro, também se debateu sobre eleição

O mediador Roberto Bisogno (E), este editor e os convidados Ruy Giffoni, Giorgio Forgiarini e Eduardo Rolim (foto Gabriel Cervi Prado)

O mote é a decisão a ser tomada pelo Supremo Tribunal Federal, a propósito da possibilidade de a educação formal ser oferecida em casa, pela família. Claro, sob determinada circunstância. Mas, em torno disso e para bem além disso, o “Sala de Debate” de hoje, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1, em boa parte tratou das questões da educação – sempre com a mediação de Roberto Bisogno e a participação deste editor e dos convidados do dia, Ruy Giffoni, Giorgio Forgiarini e Eduardo Rolim.

Mas, claro, outras questões acabaram surgindo, várias delas tratando de situações locais – como a campanha de valorização patriótica promovida pelo Exército e com a adesão de entidades empresariais. E, claro, sobretudo no último bloco, também se discutiu sobre a eleição de 7 de outubro. E que, por sinal, levará a modificações no programa que, a partir de amanhã, e até 4 de outuro, começará meia hora mais tarde.

PARA OUVIR O “SALA” DE HOJE, BLOCO POR BLOCO, CLIQUE NOS LINQUES ABAIXO!!!

 

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10 Comentários

  1. Sim, ‘si vis pacem para bellum’. Século quarto depois de Cristo. Julgando o passado com critérios atuais.
    Clausewitz era prussiano. Não tem quase nada a ver, ele dizia que a guerra é a continuação da política por outros meios. Onde está escrito política leia-se relações internacionais. Li o livro, não é leitura fácil. Também não tem muito a ver com Hitler, se tivesse ele não teria invadido a Rússia. A salvação da humanidade é obrigar todos a assistir Ursinhos Carinhosos.
    Concordo, racionalidade falta.
    Parte social foi comentada pelo comandante do exército outro dia,
    Em 2015 (exemplo) dois adolescente mataram aula no Rio de Janeiro e mataram um médico para roubar uma bicicleta. Querem que a escola, ou seja o Estado, substitua a família onde ela é disfuncional. Soluções ideológicas tendem a não funcionar porque estão erradas desde o início.

  2. De qualquer maneira um documentário disponível no Netflix é interessante, Esperando pelo Super-Homem.
    Festival de clichês.
    Putz, nem um, nem outro, Thomas Jefferson.
    Times estão pagando, devem muito ainda e o governo perdoou uma parcela considerável.
    Meritocracia é a promoção de quem tem capacidade de realizar alguma tarefa de maneira satisfatória. Alguns não conseguem, não entendem e não adianta explicar. ‘Retórica’ de ensino médio, se professor quisesse ‘ter caneta’, ‘movimentar dinheiro’ obviamente não teria virado professor.
    O ‘pôvú’ é mencionado no sentido sujeito-objeto dos antropólogos de buteco. Controvérsia sai do nada e vai para lugar nenhum.
    Cultura da paz é coisa de quem confunde pinico cheio com pote de Nutella.
    Budistas lutam pela paz mundial e passam o rodo nos muçulmanos em Myanmar.

  3. Sociabilidade não é questão, basta ver o Brasil do jeito que está. Nos EUA fizeram um estudo em 2003, o MEC deles entrevistou 7300 pessoas que tinham sido educadas em casa. 71% participam de serviço comunitário voluntário. 76% vota mesmo não sendo obrigatório.
    59% acha que é muito feliz, contrastando com 28% da população geral. Ou seja, a sociabilidade não vem só da presença na escola.
    Discussão é estéril, muito pouca gente aderiria. Pessoal no Brasil prefere terceirizar a educação e/ou usar a escola como ‘creche’.
    Mais ‘indução’ de avô, a personalidade da criança não conta. Ou não existem mais tímidos no mundo?

  4. Pessoas desta época que ‘bateram continência’ e ‘cantaram o hino’ já estão aposentadas, não lecionam mais faz tempo.
    Alunos da Faculdade Palotina na média são semelhantes aos da UFN e da UFSM? Problema epistemológico da indução.
    Tive uma professora no primeiro grau que tinha o sonho de lecionar no CMPA. Visitou e se apaixonou. Disciplina, algo importante na educação. Seção Técnica de Ensino. Seção Psicopedagógica. Aproxima muito do ideal, não é individualizado o ensino, mas o acompanhamento é. Agora os colégios militares vão incorporar o ensino integral. Aqui na cidade parece que ensinam equitação, em POA existe um observatório astronômico. Existe o concurso, seleção. Que também tem um efeito, pessoal tem que se preparar de alguma maneira, alguns fazem cursinho. Mesmo os que não passam tiram algum proveito.

  5. Pessoal de antigamente era aparentemente mais curioso. Tinha interesse em aprender. Mais, não tinha medo de errar. Hoje muita gente tem um problema na frente e nem tenta resolver porque ‘não sabe’.
    Antigamente havia a admissão ao ginásio, outro vestibular. Vestibular para direito tinha prova oral, não lembro bem das matérias, mas era latim, geometria, francês e filosofia. Muita gente que advoga hoje em dia estaria em outra profissão.
    Ideológico mesmo, é o controle do Estado sobre o que as pessoas aprendem. É uma concepção Fordiana também, linha de montagem. E como dizia o vermelhinho Foucault, a escola também faz parte do sistema carcerário.
    Ensino em casa é legal no Canadá, em Israel, na Austrália, etc. Todos países subdesenvolvidos e com problemas de socialização das pessoas. Na Alemanha também era até a ascensão do nazismo.
    Os que não têm condições de fazer não fazem. Óbvio.

  6. Preocupados com os remédios chineses? China abandonou o uso do DDT noutro dia. E vem muita coisa enlatada de lá.
    Maioria dos livros medievais era escrito em letra de forma. Muitas fontes ainda estão disponíveis para computador. Mais ‘achismo’ errado.
    Sabe um horror. RsRsRs. Cérebro funciona com símbolos, cursivo ou forma é só questão de associação. Livro do Steven Pinker explica de modo acessível.
    Musical com mais jabá do que este impossível. Deve precisar.
    Marlon Brando começou a amanteigar bastante. Bobagem! Agressão! Que deselegante! Kuakuakua
    Era menos gente e bem menos conteúdos.
    José Alencar, vice-presidente da República foi alfabetizado em casa e quando entrou na escola só ficou 4 anos. Existem muitos como ele por aí.

  7. Afirmação sem base nenhuma, agir somente por recompensa. Parece mais vir do segundo grau, substituição de provas por trabalhos. Reprova menos gente e a leitura (dita ‘impossível’) é bem ‘dinâmica’. Tem mais, muitas pessoas que estão no magistério não eram os melhores alunos na época de estudantes. Há casos por aí de gente que conseguiu reprovar em colégios considerados fracos e a família até colocou a trabalhar para socar juízo na cabeça das criaturas. Algumas foram lecionar depois. E não tem faculdade que faça milagre.

  8. Peguei o restolho desta época. Aprender todos os distritos da cidade. Num bimestre (mais para a frente) até a URSS era estudada, tínhamos que saber a capital de todas as repúblicas soviéticas.
    Acredito que não era só a caligrafia. Caneta tinteiro (já usei) obrigava o sujeito a tomar mais cuidado. Para quem tem que escrever muito a tinteiro é bem mais ‘confortável’.
    Andaram diminuindo as reprovações com a finalidade de diminuir as evasões. Só podia dar certo.

  9. Prova da OAB garante que o sujeito consegue fazer uma petição em condições mínimas. Também não há muito mistério, existe muita cópia. Em escritórios maiores o processo é mais ‘industrial’, controle de qualidade, toda petição é revisada por outro advogado, checklist, etc.
    Ideologia campeando solta. Vermelhinhos tem o fetiche da ‘igualdade’. Se é bom somente para alguns não pode ser bom. Coisa que nunca aconteceu em lugar nenhum do mundo. Presidente da Coréia do Norte estudou na Suíça, por exemplo.
    Generalização de experiências pessoais. Será que os alunos da UFN e da UFSM apresentam os mesmos problemas?
    Fugia das discursivas porque dava menos trabalho.
    Óbvio que não, ‘todo o nosso conhecimento é baseado na linguagem’. Matemática (que alguns consideram ser uma linguagem) é universalmente usada.

  10. Primeiro bloco geralmente são abobrinhas. No segundo às vezes entram em assuntos sérios (depende do dia) e no terceiro tentam finalizar com assuntos mais leves. Espera-se que diminuam os rapapés e enfiem o pé na jaca logo de uma vez.
    Prova do PISA demonstra que os melhores alunos brasileiros estão no mesmo patamar que os alunos médios de países mais desenvolvidos. Ou seja, não é bem assim.
    Não precisa modéstia, guri deve ter puxado à mãe. RsRsRs
    Já vi gente com diploma de doutor na parede que nem falar direito fala, ou seja, muito abaixo do português coloquial de cada dia. Outros com nível cultural baixíssimo. Alguns trabalhando na formação de professores. Outros com visíveis problemas cognitivos (para ser elegante). Como dizia Bernard Shaw: especialista é quem sabe cada vez mais sobre cada vez menos e por fim acaba sabendo tudo de nada.

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